BUENOS AIRES - – Um dos clubes mais tradicionais da Argentina, o San Lorenzo vive uma das piores crises financeiras de sua história. A equipe tem até o próximo domingo (19) para quitar uma dívida de 4,4 milhões de euros (cerca de R$ 28 milhões) com o fundo suíço AIS Investment Fund, sob risco de falência caso não consiga cumprir a decisão judicial.
A dívida se originou em 2020, quando o clube argentino vendeu o atacante Adolfo Gaich ao CSKA Moscou, da Rússia. Para antecipar o valor da transferência, o San Lorenzo recorreu a um empréstimo junto ao fundo suíço.
Entenda a origem da dívida
Quando o CSKA Moscou realizou o pagamento pela compra de Gaich, o valor foi enviado diretamente ao San Lorenzo e não ao AIS Investment Fund, que havia feito o empréstimo ao clube. Mesmo com a transferência quitada, o time argentino não pagou o que devia ao fundo.
Em 2024, a Justiça determinou que o San Lorenzo pagasse 3,6 milhões de euros, mas com juros e correções, o montante subiu para 4,4 milhões de euros em 2025.
Clube histórico vive situação crítica
A situação financeira preocupa torcedores, ex-dirigentes e investidores ligados ao clube, que tentam encontrar soluções emergenciais para evitar a falência.
Fundado em 1908, o San Lorenzo é um dos “cinco grandes” do futebol argentino, ao lado de Boca Juniors, River Plate, Independiente e Racing.
Além de sua importância esportiva, o clube é conhecido por sua ligação histórica com o papa Francisco, torcedor declarado da equipe.
O que está em jogo
Caso o San Lorenzo não consiga quitar a dívida até o prazo estipulado, o clube poderá sofrer penalidades judiciais severas, incluindo:
Congelamento de contas e receitas;
Bloqueio de transferências e registro de novos jogadores;
Intervenção administrativa e risco de insolvência financeira.
A diretoria busca acordos com investidores e patrocinadores para tentar evitar o colapso financeiro e garantir a continuidade das operações do clube.
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