Maranhenses contribuíram para protagonismo feminino em Paris

PARIS - Os jogos Olímpicos de Paris estão sendo encerrados neste domingo (11) e uma mudança clara no quadro de medalhas do Brasil foi, sem sombra de dúvida, o protagonismo das mulheres. Em maioria entre a delegação brasileira pela primeira vez na história - 163 contra 126 homens -, as nossas atletas conquistaram 12 das 20 medalhas brasileiras em Paris 2024. Sem contar a conquista “mista” no judô, os homens trouxeram 7 medalhas. Todos os três ouros do país nesses jogos franceses vieram de mulheres e entre os maranhenses que estiveram na disputa, duas mulheres medalharam: Rayssa Leal, bronze no skate street, e Nyeme, bronze no vôlei de quadra. De todos atletas do Maranhão que já conquistaram medalhas em Jogos Olímpicos, são três mulheres e um homem. 

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O Brasil conquistou 20 medalhas nessa edição dos Jogos Olímpicos, sendo três de ouro, sete de prata e 10 de bronze. É a segunda melhor campanha da história, superando o desempenho na Rio 2016 no número total de medalhas, atrás apenas de Tóquio 2020. E com o inédito protagonismo feminino, os nossos três ouros foram conquistados por com a ginasta Rebeca Andrade no solo, com a judoca Beatriz Souza, na categoria acima de 78Kg do judô, e o da dupla de vôlei de praia Ana Patrícia e Duda. 

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As outras medalhas femininas em Paris foram com: a prata de Tatiana Weston-Webb (Surfe), o bronze de Rayssa Leal (Skate street), o bronze de Larissa Pimenta (Judô), o bronze de Bia Ferreira (Boxe), o bronze na ginástica por equipes e o bronze do vôlei feminino de quadra. 

Maranhão também “feminino” 

E como as duas medalhas conquistas em Paris por atletas maranhenses foram de mulheres - Rayssa Leal e Nyeme -, podemos dizer que o Maranhão também teve seu protagonismo feminino. Os atletas do Maranhão que foram a Paris em quatro mulheres e dois homens. Além de Rayssa e Nyeme, estavam nos jogos Bruno Lobo (kite), as gêmeas Thalia e Thalita (rugby) e Welington Morais (arremesso de peso). 

As medalhas históricas dos maranhenses foram conquistadas também em sua maioria por mulheres. Rayssa e Nyeme se juntaram a Tânia Maranhão, do futebol feminino, que tem duas pratas, em 2004, em Atenas, na Grécia, e, em 2008, em Pequim, na China. A outra medalha do Maranhão é de José Carlos Moreira, o Codó, que tem um bronze no atletismo em Pequim. 

 

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