Casemiro deixa campo abalado após eliminação na Copa do Catar

DOHA - Um dos principais nomes da Seleção Brasileira nesta Copa do Mundo, Casemiro deixou o campo bastante abalado após a eliminação nas quartas de final do torneio para a Croácia, nos pênaltis, tendo dificuldade para encontrar palavras ao ser questionado sobre o que aconteceu nesta sexta-feira, no estádio Cidade da Educação, em Doha, no Catar.

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“Todas as derrotas são doloridas, principalmente quando você tem um objetivo, um sonho, um trabalho de anos, quatro anos pra esse momento. Porém, difícil encontrar palavras, momentos. Mas, é levantar a cabeça, vida que segue. Estamos tristes, todo mundo do grupo deu o melhor. A gente fica chateado principalmente da forma que foi, estava na nossa mão, escapou ali. Bom, difícil. Agora é ter tranquilidade e vida que segue”, disse Casemiro à TV Globo.

De fato, a classificação estava nas mãos da Seleção Brasileira. Neymar abriu o placar no primeiro tempo da prorrogação com um golaço. Mas, faltando menos de cinco minutos para o apito final, a Croácia acabou empatando e levando a decisão para os pênaltis. Na marca da cal, melhor para os europeus.

Mais uma vez o Brasil não conseguiu se classificar contra um europeu em um mata-mata de Copa do Mundo. Desde que foi campeão mundial pela última vez, em 2002, o time canarinho deu adeus ao torneio sempre enfrentando times do Velho Continente: França, em 2006, Holanda, em 2010, Alemanha, em 2014, e Bélgica, em 2018.

“Normal. Europa sempre tem muitas equipes na competição, você acaba jogando mais vezes contra equipes europeias. Quando vai afunilando, vai entrando mais equipes europeias. A tendência é enfrentar europeus. Não tem isso de sempre equipes europeias. A gente vem acreditando no trabalho, estávamos fazendo um grande trabalho, bom ambiente, mas é coisa do futebol. Levantar a cabeça e vida que segue”, prosseguiu.

Aos 30 anos, Casemiro foi questionado se pensa em encerrar seu ciclo na Seleção Brasileira, mas, pelo menos por enquanto, o camisa 5 não pensa em deixar de vestir a Amarelinha.

“Tenho 30 anos. Claro que sempre tem garotada, mas tenho 30 anos, estou no melhor momento da carreira, muito feliz no clube que estou. Perdi uma oportunidade, mas precisamos ver. Tem outro treinador que vai entrar agora, precisa ver quem ele vai convocar. É difícil, momento difícil para falar. Mas, não temos que pensar nisso agora. Temos que ter tranquilidade”, concluiu.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

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