SÃO PAULO - A goleira da seleção norte-americana de futebol, Hope Solo, afirmou, para a revista Sports Illustrated, que, se os Jogos Olímpicos fossem hoje, ela não viria ao Rio de Janeiro, com medo do zika vírus. A atleta disse que pretende, no futuro, ter filhos saudáveis, e não colocará isso em risco.
“Se os Jogos Olímpicos fossem hoje, eu não disputaria. Eu não sei quando chegará a hora de ter filhos, mas eu me reservo ao direito de ter crianças saudáveis”, opinou a americana. Ela ainda defendeu que todas as atletas tenham o direito de desistir da competição: “As mulheres não devem ser forçadas a tomarem decisões que possam afetar a saúde de seus filhos”.
Para Solo, o ambiente dos Jogos Olímpicos deve ser seguro para todos os competidores, e para ela isso não é garantido no Rio de Janeiro, por conta do vírus. “Competir nas Olimpíadas deve ser um ambiente seguro para todos, tanto para homens como para mulheres”, enfatizou Solo.
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Recentemente, foi especulado pela imprensa que o Comitê Olímpico dos Estados Unidos não obrigaria seus atletas a virem para o Brasil, por conta do zika. Posteriormente, o órgão negou essa informação, e garantiu a presença do país no Rio, em agosto.
A seleção de futebol feminino dos Estados Unidos ainda não está garantida nas Olimpíadas, e começará a disputar o Pré-Olímpico da Concacaf, como país-sede, no próximo dia 10, em partida contra a Costa Rica. O torneio conta com dois grupos de quatro equipes, com as duas primeiras colocadas de cada chave passando para a semifinal. Os dois times finalistas garantem vaga no Rio.
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