SÃO LUÍS – Medalhista de bronze olímpico desde a última quarta-feira (25), o velocista maranhense José Carlos Moreira, o Codó, foi um dos convidados da décima segunda edição do Troféu Mirante Esporte. Pelo trabalho desenvolvido nos últimos anos no atletismo brasileiro que culminou com a confirmação da conquista da medalha de bronze em Pequim 2008, Codó recebeu, das mãos do presidente do conselho deliberativo do Grupo Mirante, Fernando Sarney, o seu segundo Troféu Mirante.
Sobre a maior premiação esportiva do Maranhão, o velocista agradeceu a oportunidade e destacou a importância de incentivar o esporte no país. “O Troféu é uma homenagem que os atletas e as pessoas que estão ao redor merecem. É um incentivo muito grande. Acredito que, com este troféu a gente possa abrir portas. O esporte precisa disso”, disse.
Questionado sobre o recente anúncio de ser medalhista olímpico de bronze no revezamento 4x100m, Codó se disse aliviado. “Não é um peso, é um alívio porque é o objetivo de todo atleta. O peso é quando você não conquista algo que você almeja. Então, o peso já foi tirado e agora vem a tranquilidade para você poder trabalhar pensando no futuro com a medalha no peito e guardada em casa”, disse.
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Feliz com seu momento atual, o maranhense tratou de não pensar como seria sua vida se já, em 2008, o revezamento brasileiro fosse declarado medalha de bronze. “Muita coisa teria sido diferente, mas, infelizmente, não foi naquele momento e está sendo agora. Então é viver o agora, viver o momento que está sendo. É usufruir, o máximo possível, desta medalha que vem pra mim e para o povo maranhense”.
E quem pensa que Codó está pensando em parar de competir, está muito enganado. O velocista acredita ter ainda muita “lenha para queimar”. “Acredito que eu ainda tenho muito a dar ao esporte. Ainda tenho muitos sonhos a alcançar no atletismo. Espero ainda dar o meu melhor, tenho ainda muita lenha para queimar no atletismo. Neste ano, tem dois mundiais. Em 2019, o Pan-Americano e, em 2020, a Olimpíada. Se eu conseguir chegar em 2020 como eu estou hoje, bem, vou continuar trabalhando e seja o que Deus quiser”, concluiu.
O Troféu Mirante Esporte tem o patrocínio de Armazém Paraíba, Omega Energia e Cemar.
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