Case de sucesso!

Campeão da Libertadores e ex-jogador da Seleção Brasileira fala sobre sucesso do Real Codó

Jackson, ex-jogador do Palmeiras, faz parte da diretoria da equipe campeã da Série B do Maranhense.

Eduardo Lindoso / Imirante Esporte

Atualizada em 28/11/2024 às 12h04
Jackson ao lado de amigos na cidade de Codó ( Foto - Arquivo pessoal)

CODÓ - Cinco meses é pouquíssimo tempo de vida para um clube de futebol. Mas é possível, sim, fazer história. E o caçula do futebol maranhense, o Real Codó, provou isso nos últimos dias. Depois de conquistar o acesso à elite do Campeonato Maranhense, a equipe “recém-nascida”, de quebra, ainda foi campeã da Série B do Estadual de forma invicta. E um dos nomes por trás desse projeto de sucesso é o ex-jogador codoense Jackson, campeão da Libertadores com o Palmeiras e último jogador maranhense atuar em São Luís com a camisa da Seleção Brasileira. Em 2025 o Real Codó será o único debutante na Série A do Maranhense. 

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Fundado no dia 28 de maio de 2024, o Real Codó voltou a botar uma equipe da cidade de Codó na elite do futebol maranhense 28 anos depois. O Codó Futebol Clube, fundado em 1995, disputou apenas o Estadual de 1996 e não entrou mais em competições profissionais. 

Agora, com uma parceria com a equipe do Viana, o Real Codó foi criado e, em menos de seis meses, voltou a botar a cidade de Codó no “mapa” do futebol maranhense. Agora, a equipe codoense sonha com voos mais altos, com vagas nas competições nacionais como Copa do Brasil, Copa do Nordeste e Campeonato Brasileiro. 

Em conversa com o Imirante Esporte, Jackson, que faz parte da diretoria do Codó falou sobre o projeto vitorioso. “Esse projeto, rapaz, veio uns cinco, seis meses atrás junto com o esporte clube Vianna. Uma junção que veio aqui para Codó e eu recebi o convite pra fazer parte disso. E a gente começou do zero, com dificuldade para montar a equipe, os materiais, enfim, a correria não foi fácil, mas conseguimos fazer um bom trabalho. Eu acho que, com a ajuda do presidente, Pedro Neres, com o apoio do prefeito aqui, José Francisco, a gente conseguiu aí manter um padrão de trabalho bom”, contou o ex-meia, que vestiu camisas de times tradicionais do futebol brasileiro como Palmeiras, Cruzeiro e esporte, após começar na base do Maranhão Atlético. 

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Jackson foi campeão da Libertadores pelo Palmeiras em 1999 ( Foto - Arquivo pessoal)

Experiente, o ex-jogador da Seleção Brasileira citou ainda alguns processos necessários para o sucesso em um clube de futebol. “Você sabe muito bem que dentro de um clube o que gera harmonia, treinamento. Eu acho que tudo depende de pagamentos em dias, tentar sempre fazer pagamentos dentro do dia correto. Suprir as necessidades de alguns jogadores que você sabe que tem. A gente trabalha com um grupo de uma faixa de 20 e poucos jogadores e todo dia tem uma coisa pra se resolver”, contou. 

Como um trabalho dentro de um clube é feito por um grupo de pessoas, Jackson citou outros personagens dessa conquista do Real Codó. 

“Temos o Marcelo aí com o Ricardo, o próprio Pimentel. O P14, o Valter, preparador de goleiro. Que ficaram nessa batalha toda aí. E a gente conseguiu cara, a gente veio vencendo nossos adversários. E as coisas foram ficando mais sérias ainda, entendeu? E os caras lá da comissão técnica que tiveram que lidar com essa situação. É a primeira vez que eu mexo com esse negócio. O Marcelo já tem uma experiência já com os garotos daqui. Eu acho que uma das grandes vantagens que a gente levou aqui é que eles jogam junto aqui há muito tempo”. 

Agora, o próximo passo do Real Codó é a disputa do Campeonato Maranhense da Série A de 2025, que terá o mesmo formato desta atual temporada, com oito times na disputa. 

Real Codó foi campeão da Série B do Estadual invicto ( Divulgação / Real Codó)

 

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