RIO DE JANEIRO – Em reunião realizada com dirigentes do Vasco na última terça-feira (23), o presidente Pedrinho afirmou que não pretende disputar a eleição marcada para o fim de 2026. O pleito definirá quem comandará o clube entre 2027 e 2029. Apesar da sinalização, não há decisão oficial, e o dirigente seguirá cumprindo seu mandato até o término previsto.
Aliados ainda acreditam em mudança
Segundo aliados, Pedrinho pode reconsiderar sua posição nos próximos meses. Por isso, a Sempre Vasco, grupo político responsável por sua eleição, ainda não trabalha com a possibilidade de um plano alternativo. A declaração, no entanto, surpreendeu a cúpula vascaína, que deixou o encontro convencida de que, neste momento, o presidente não deseja disputar a reeleição.
Desgaste político e oposição
Pedrinho já havia mencionado anteriormente o desgaste com a política interna do clube e as ameaças direcionadas à sua família. Na reunião, reforçou que a “politicagem” o afetou nos últimos meses e demonstrou incômodo com o que considera tentativas da oposição de atrapalhar o plano de recuperação judicial. A iniciativa, homologada pela Justiça no último domingo, é vista pelo presidente como essencial para a reestruturação do Vasco, mas enfrenta resistência de credores e agentes políticos.
Questões pessoais e trajetória
Além das disputas políticas, Pedrinho citou questões pessoais. Em 2025, recebeu denúncia de um plano de sequestro contra ele, episódio que abalou sua família e intensificou o desgaste. Ele foi eleito presidente do clube social no fim de 2023 e, em maio de 2024, assumiu também o comando do futebol após decisão judicial que retirou a 777 Partners da gestão esportiva. Desde então, lidera as ações do futebol vascaíno.
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