BRASIL - O ex-presidente do Flamengo, Rodolfo Landim, se manifestou sobre as recentes polêmicas envolvendo a divisão dos direitos de transmissão da Libra, especialmente no repasse das receitas do pay-per-view.
Segundo o dirigente, durante a assinatura do estatuto da liga, não existiam negociações sobre contratos de mídia, e a prioridade naquele momento era formalizar a criação da liga com todos os clubes.
“Quando o estatuto foi assinado, não havia nenhuma negociação de direitos iniciada e ainda era esperada a possível transformação daquele grupo numa verdadeira liga, com a adesão de todos os demais clubes”, explicou Landim.
O ex-mandatário ressaltou ainda que o documento original tinha caráter fundacional, servindo para estabelecer diretrizes e princípios básicos.
“Não é em um estatuto que se esperava que fossem discutidos todos os detalhes de futuros contratos. Ali era importante constar princípios básicos, como por exemplo o direito de veto a futuras decisões que o Flamengo obteve. O resto viria depois”, completou.
Entenda o impasse entre os clubes
A criação da liga nacional de clubes do futebol brasileiro tem dividido as equipes da Série A em dois blocos principais:
Liga Forte União (LFU): reúne Internacional, Athletico-PR, Botafogo, Coritiba e outros clubes;
Libra: formada por Flamengo, Palmeiras, São Paulo, Corinthians e Santos.
A disputa envolve questões financeiras e modelos de divisão de receitas. O Flamengo ingressou na Justiça contra a forma como a Libra pretende repartir o valor arrecadado com os direitos de pay-per-view, buscando um modelo que se aproxime ao da Premier League, na Inglaterra, em que há equilíbrio entre cotas fixas e desempenho esportivo.
Polêmica recente reacende tensões na Libra
A tensão aumentou após a presidente do Palmeiras, Leila Pereira, sugerir que o Flamengo fosse excluído das reuniões da Libra, devido à ação judicial movida pelo clube carioca.
A declaração gerou forte reação entre dirigentes e reacendeu o debate sobre o futuro da liga do futebol brasileiro, que ainda busca um formato consensual para garantir divisão justa de receitas e participação equilibrada entre os clubes.
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