Maranhense volta a marcar após um ano e meio e vive clássico de fortes emoções no Grêmio
Maranhense Carlos Vincius encerra jejum de um ano e meio com primeiro gol pelo Grêmio na vitória por 4 a 3 sobre o Inter, mas sai machucado ainda no primeiro tempo.
SÃO LUÍS - Em uma tarde marcada por uma vitória emblemática do Grêmio sobre o Internacional, o atacante maranhense Carlos Vinicius viveu de tudo um pouco, da euforia a preocupação, mas no fim tudo foi só celebração. O atacante, de 30 anos, que é natural da cidade de Bom Jesus das Selvas (465 km de São Luís), voltou a marcar depois de um ano e meio, fez seu primeiro gol com a camisa tricolor e saiu minutos depois, machucado.
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Na vitória do Grêmio por 4 a 3, em clássico disputado no estádio do Beira-Rio, o maranhense, aos 28 minutos da etapa inicial, apareceu para completar o cruzamento de Marlon e deixar tudo igual no Gre-Nal. Esse foi o primeiro gol do atacante desde 17 de março do ano passado, quando balançou as redes pelo Galatasaray.
Quase um ano e meio depois, o camisa 95 viveu do auge da comemoração ao desconforto. Aos 40 minutos, ao esticar a perna esquerda para tentar controlar um cruzamento de Pavon, sentiu o músculo posterior da coxa e precisou ser substituído.
Mais sobre Carlos Vinicius
Carlos Vinicius iniciou sua carreira nas categorias de base do Santos e do Palmeiras, atuando inicialmente como zagueiro. Foi no Palmeiras que, sob orientação do técnico Marcos Valadares, ele foi convertido em centroavante, mudança que salvou sua permanência no clube. Após passagens por Caldense e Grêmio Anápolis, destacou-se no Real SC, de Portugal, com 19 gols em 37 jogos. Transferiu-se para o Napoli, da Itália, mas não teve oportunidades, sendo emprestado ao Rio Ave e ao Monaco. Seu auge foi no Benfica, onde foi artilheiro da Primeira Liga na temporada 2019/2020, com 18 gols, conquistando a Bola de Prata
Posteriormente, teve passagens por Tottenham, PSV e Fulham. No clube inglês, marcou oito gols em 48 partidas, mas não conseguiu se firmar como titular. Em 2024, foi emprestado ao Galatasaray, da Turquia, onde contribuiu para a conquista do campeonato nacional, apesar de ser reserva de Mauro Icardi. Após fim do empréstimo, ele retornou à Inglaterra e fez apenas quatro partidas.
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