Olimpíada

Com gêmeas maranhenses, Brasil perde para o Canadá no rugby sevens

Thalia e Thalita Costa estiveram em campo no tropeço brasileiro diante das atuais medalhistas de bronze.

Imirante Esporte, com informações do COB

Atualizada em 27/03/2022 às 11h02
Seleção Brasileira Feminina de Rugby Sevens. (Divulgação / Time Brasil)

TÓQUIO (JAPÃO) - O Canadá levou a melhor sobre as brasileiras no jogo de estreia da seleção feminina de rugby sevens, que conta com as gêmeas maranhenses Thalia e Thalita Costa. Atual medalhistas de bronze olímpicas, as canadenses venceram por 33 a 0. O próximo confronto do Brasil será ainda nesta quinta-feira, 29, às 17h (5h do Brasil), contra a França.

Na sexta, 9, às 9h de Tóquio (21h de quinta no Brasil), as brasileiras definem seu destino na competição contra a seleção de Fiji.

O placar foi consolidado pelas canadenses principalmente no segundo tempo, com tries de Keyara Wardley (2), Karen Paquin (1) e da capitã Ghislane Landry (1), que ainda marcou duas conversões.

“A gente conseguiu no início do jogo impor o nosso ritmo, mas depois a gente acabou perdendo um pouco o controle, deixando as canadenses dominarem. Estamos com uma proposta diferente e queremos aplicar. Ela não está 100% ainda, e a gente precisa ter mais jogos internacionais, jogos contra os grandes times para a gente afinar e ficar 100%”, disse Rachel Kochhann.

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Na primeira etapa, as titulares da partida Bianca Silva, Izzy Cerullo, Raquel Kochhann, Luiza Campos, Mariana Nicolau, Marina Fioravanti e Rafaela Zanellato contiveram bem as adversárias e conseguiram algumas roubadas de bola, embora sem concretizarem em jogadas no ataque.

Faltando menos de dois minutos, a forward Bianca Silva foi advertida com amarelo, depois de cometer falta sobre Charity Williams, permanecendo dois minutos fora de campo. Logo após este lance a mesma Williams abriu a contagem com um try seguido de conversão marcada por Landry.

No segundo tempo, as entradas de Aline Furtado, Leila Silva, Haline Leme e das gêmeas Thalia e Thalita Costa não foram suficientes para segurar o forte volume de jogo das canadenses.

“É uma grande satisfação que o rugby tenha voltado para o programa dos Jogos Olímpicos desde o Rio 2016, felizmente eu pude fazer parte da nossa estreia. Era tudo novo, o nosso grupo tinha pouca experiência internacional. Nesse ciclo a pandemia atrapalhou um pouco esse processo, estávamos disputando Circuito Mundial, tendo uma grande evolução, mas um ano parado afetou não só a gente, mas todo mundo. É um prazer muito grande poder estar aqui em Tóquio 2020, em campo de novo, com o time junto. Apesar do nosso primeiro resultado, agora é focar no próximo jogo, porque temos muita coisa a melhorar”, disse Rachel.

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