RIO DE JANEIRO - Neymar não teve acesso ao “roteiro” da final do futebol masculino nos Jogos Olímpicos de 2016, no Rio de Janeiro, mas certamente aprovaria tudo que se desenhou na noite deste sábado, no estádio do Maracanã. Autor do gol do Brasil no tempo normal, assegurando o empate por 1 a 1, ele foi o responsável por bater o quinto e decisivo pênalti, assegurando ao Brasil a vitória sobre a Alemanha e o primeiro ouro olímpico da modalidade na história.
O jogador não conseguiu segurar o choro nem sequer por segundos após anotar o gol de pênalti. Emocionado, abraçou Weverton e, ajoelhado, recebeu o afago e o carinho de todo o elenco, extasiado pelo triunfo. Assim que saiu de campo, viu o meia Rafinha também chorar copiosamente ao dar uma entrevista, aproximou-se e fez questão de comentar o feito.
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“Tenho muita coisa pra falar, mas ainda não encontrei palavras, só quero agradecer a Deus, a minha família, amigos, companheiros”, afirmou o camisa 10, um dos três jogadores com mais de 23 anos chamados por Rogério Micale, ao lado de Renato Augusto e Weverton. Mesmo se contendo, o avante do Barcelona fez questão de relembrar as críticas recebidas após os empates por 0 a 0 com África do Sul e Iraque, no início do torneio.
“Foi um momento difícil o começo da competição, fomos criticados e respondemos com futebol. É uma das coisas mais felizes que já aconteceram na minha vida, mas é isso aí, fazer o que? Vão ter que me engolir!”, concluiu Neymar, fazendo referência a uma célebre frase do ex-técnico da Seleção, Mario Jorge Lobo Zagallo, na campanha do título da Copa América de 1997, na Bolívia.
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