RIO DE JANEIRO - O Brasil terá duas representantes na decisão do individual geral da ginástica artística feminina nos Jogos Olímpicos. De um lado, a jovialidade de Rebeca Andrade, de apenas 17 anos, estreante na competição. Do outro, a experiência de Jade Barbosa, de 25, na segunda Olimpíada da carreira. Duas ginastas talentosas, fortes em todos os aparelhos, que querem fazer história na final desta quinta-feira (11), das 16h às 18h10, na Arena Olímpica do Rio.
Rebeca é um dos destaques da modalidade antes mesmo de chegar à categoria adulta. A atleta, um dos jovens talentos da ginástica, passou por lesões que a deixou fora dos Jogos Pan-Americano de Toronto e do Mundial da Escócia, ambos em 2015. Na Rio 2016, primeiro grande teste da carreira, não decepcionou. Ajudou o time nacional a chegar à disputa por equipe, quando terminaram na oitava colocação. Na classificatória do individual geral, classificou com a terceira melhor nota, atrás apenas das norte-americanas, maiores estrelas da modalidade atualmente. Apesar da pouca idade de Rebeca, a técnica Keli Kitaura acredita que ela tem tudo para brilhar. "Ela tem boas chances. O importante é que ela entre tranquila e, claro, acerte as provas. Temos boas expectativas para amanhã", comentou Keli.
Se Rebeca é estreante, Jade tem experiência de sobra para essa decisão. Na quinta final olímpica da carreira, é justamente de Jade a melhor colocação brasileira nesta categoria: o décimo lugar em Pequim 2008. "Toda a nossa equipe, inclusive as ginastas que não vieram ao Rio, merecem ser parabenizadas. Esse foi um ciclo difícil, mas estamos fazendo um ótimo trabalho", concluiu Keli.
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A disputa por medalhas contará com as 24 melhores colocadas nas classificatórias. Rebeca somou 58,732 pontos e avançou em terceiro, enquanto Jade, com 56,499, foi a 19ª. Ainda pelo feminino, Flávia Saraiva fará a final de trave no dia 15.
Seleção de Ginástica Artística Masculina
As decisões do individual geral tiveram início com o masculino. Nesta quarta-feira (10), Sérgio Sasaki conquistou a nona colocação, o melhor resultado brasileiro nesta categoria até o momento. Estreante em Jogos Olímpicos, Arthur Nory Mariano ficou em 17º.
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