BIG PAULO: a potência de um som que fala para o mundo

Há algo profundamente simbólico em ver Paulão, ou Big Paulo lançar um projeto que nasce aqui em São Luís, mas ecoa muito além da cidade. Seu novo trabalho é mais do que o lançamento de um álbum: é um gesto de afirmação artística e política que coloca o Maranhão, em toda sua complexidade rítmica, afetiva e ancestral, no mapa das sonoridades contemporâneas do Brasil.

“BIG PAULO Na Ilha do Amor” é um disco que pulsa no compasso do território. Nele, o bumba meu boi encontra o Afrobeat, o Tambor de Crioula se mistura ao Dub, e o Reggae se renova em arranjos que soam familiares e, ao mesmo tempo, surpreendentes.

O disco, que reúne nomes como Célia Sampaio, Núbia, Klícia e Criola Beat, é também um gesto de comunidade. Há uma força coletiva ali, uma rede de afetos e referências que fortalece o lugar da música maranhense em uma cena nacional cada vez mais interessada em novas narrativas e geografias culturais.

Maranhão no centro artístico

O Maranhão aqui se afirma como território de invenção. Paulão não traduz o Maranhão para o mundo, ele o expande. Faz do som um mapa possível para pensar o futuro da música brasileira: mais criativa, mais plural, mais nossa.

“BIG PAULO Na Ilha do Amor” é, enfim, uma celebração daquilo que somos quando deixamos o som falar por nós.

E quem quiser vivenciar essa experiência ao vivo poderá fazer isso neste sábado, às 21h, no Tebas Café, em São Luís. O show é gratuito e promete ser mais uma celebração da força criativa que move BIG PAULO Na Ilha do Amor.

 

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