moda sustentável

Entenda a diferença entre brechó e bazar

Moda sustentável e consumo consciente impulsionam brechós, mas bazares também têm seu charme; veja como identificar cada um.

Na Mira

Atualizada em 21/09/2025 às 14h13
Entenda a diferença entre brechó e bazar. (Foto: Luanda Sales / Grupo Mirante)

SÃO LUÍS - Se você é ativo nas redes sociais ou gosta de explorar lojas diferentes, já deve ter notado a crescente popularidade de termos como brechó e bazar. Impulsionados pela busca por um consumo mais consciente, esses modelos de negócio estão em alta, mas a confusão sobre a diferença entre eles ainda é comum. Afinal, qual é a distinção principal e por que eles se tornaram tão relevantes?

Brechó

O brechó é, em essência, o espaço dedicado à revenda de peças de segunda mão. O foco principal está em roupas, sapatos e acessórios já usados, mas que ainda estão em bom estado. A popularidade dos brechós disparou graças a dois fatores principais: a crescente conscientização ambiental e a busca por um estilo individualizado.

Para muitos, o brechó se tornou um refúgio para fugir do "modismo de massa" das grandes lojas de departamento. Influenciadores e fashionistas têm abraçado a prática de garimpar peças únicas e exclusivas, muitas vezes a preços bem mais acessíveis. Além disso, a compra em brechós é vista como um ato de sustentabilidade, prolongando a vida útil das roupas e reduzindo o impacto da indústria da moda no meio ambiente.

Bazar

Já o bazar tem uma proposta um pouco diferente. Embora possa incluir itens seminovos, seu diferencial é a venda de produtos novos, artesanais ou colecionáveis. Geralmente, os bazares são eventos temporários, como feiras de bairro, promoções de fim de estação ou vendas beneficentes. A ideia é oferecer produtos a preços mais convidativos do que os encontrados em lojas convencionais, mas sem o apelo de ser uma peça de segunda mão.

Muitos bazares também são organizados por pequenos empreendedores ou artesãos que utilizam esses eventos como uma vitrine para seus trabalhos, vendendo desde peças de vestuário até itens de decoração e móveis. A atmosfera costuma ser de celebração e descoberta, onde se pode encontrar produtos exclusivos e apoiar a economia local.

A cultura do consumo consciente

A ascensão tanto dos brechós quanto dos bazares reflete uma mudança mais profunda na forma como as pessoas consomem moda. O desejo de consumir de forma mais consciente, apoiar pequenos negócios e, ao mesmo tempo, ter acesso a peças exclusivas tem transformado esses espaços em verdadeiros centros de socialização e inovação. Celebridades e influenciadores brasileiros têm tido um papel fundamental nesse movimento, compartilhando suas descobertas e incentivando seus seguidores a repensarem seus hábitos de compra.

A dica para não se confundir é simples: se a peça é usada, garimpada e com foco na sustentabilidade, você está em um brechó. Se a venda é temporária e reúne produtos novos, artesanais ou de saldo, é mais provável que seja um bazar.

No fim das contas, a tendência prova que estilo e sustentabilidade não são conceitos opostos. Eles podem caminhar juntos, criando um cenário de moda mais diversificado, justo e consciente para todos.

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