São Luís 413: livro fala como Nhozinho Santos trouxe o futebol e outros esportes para capital maranhense
Escritores Hugo Saraiva e Claunisio Amorim contam no livro ‘Almanaque do Futebol Antigo – Pequenas Histórias Volume II’ como Joaquim Moreira Alves dos Santos, o Nhozinho Santos, influenciou no primeiro contato dos maranhenses com o futebol.
SÃO LUÍS – No dia que São Luís completa 413 anos, os escritores Hugo Saraiva e Claunisio Amorim conversaram com o Imirante.com e falaram sobre o livro que conta a popularização do futebol em São Luís, com destaque para a história de Nhozinho Santos, que trouxe o esporte para a capital maranhense e dá nome a um dos estádios mais conhecidos do Estado.
Hugo Saraiva fala que o livro trás um apanhado de quase cem histórias de passagens curiosas do que de melhor e pior aconteceram no futebol ludovicense e maranhense. Assista ao vídeo abaixo sobre um resumo do livro
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Quem foi Nhozinho Santos?
Joaquim Moreira Alves dos Santos, o Nhozinho Santos, foi o responsável pelo primeiro contato dos maranhenses com o futebol, o primeiro veículo automotor na capital maranhense e o fortalecimento da economia local por meio de uma indústria têxtil.
Claro que não podemos deixar de citar o estádio que leva o seu nome e que já foi palco de grandes eventos do esporte e outros acontecimentos na cidade.
Nhozinho Santos era de uma família importante para o Maranhão por conta de suas atividades econômicas. A Fábrica Santa Isabel começou suas atividades por volta de 1892.
Nhozinho Santos foi então estudar técnicas da fabricação de tecido na Inglaterra para fazer o negócio da família prosperar ainda mais. Quando voltou a capital maranhense de Liverpool, trouxe mais do que conhecimento industrial, pois chegou também com o primeiro livro de regras e todo material necessário para começar a desenvolver o esporte na cidade.
Aproveitando a oportunidade do que tinha aprendido fora do Brasil, ele fundaou o Fabril Athletic Club (FAC), sendo o primeiro clube de futebol do Maranhão.
Nhozinho Santos morreu no dia 17/02/1951, no Rio de Janeiro, mas deixou um legado para a história de São Luís e do Maranhão.
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