PH: Rose Brunet e Eli Medeiros de volta

Imposto para os ricos

Uma pesquisa realizada pela Atlas/Intel mostrou que 58% dos brasileiros são a favor de aumentar a taxação de bilionários, bancos e bets (que vem sendo chamada de “taxação BBB”).

O índice poderia até ser mais elevado, dado que a soma dos brasileiros pobres e da classe média – que paga 27,5% de Imposto de Renda e o que sobra gasta outro tanto ou mais em tributos – é bem superior a esse índice.

Desde que concorreu pela primeira vez, em 1989, Lula promete taxar as grandes fortunas. Depois de perder três eleições, o metalúrgico assumiu o poder em 2003, foi reeleito em 2006 e em 2022 e não conseguiu seu intento.

Pelo contrário, os bancos não têm o que reclamar dos governos do PT (nem dos outros), porque seus balanços têm mostrado lucros de dar inveja.

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No Congresso Nacional, não é de estranhar a resistência ao aumento do imposto para os mais ricos, mesmo que essa seja a contrapartida para isentar assalariados que ganham até R$ 5 mil.

Não é de estranhar porque há deputados e senadores muito ricos que, além do subsídio, recebem dividendos e acham legítimo não pagar imposto.

Na população em geral, a resistência é ideológica (por achar que é coisa do PT) ou fruto de desinformação, talvez porque muitos assalariados não tenham clareza do que é um milionário (ou bilionário).

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Nos últimos dias, tem se multiplicado nas redes sociais, por obra de petistas e simpatizantes do atual governo, um trecho de entrevista dada pelo economista Paulo Guedes, quando era ministro da Economia do governo Jair Bolsonaro.

Disse Guedes ao podcast Flow, em setembro de 2022: “Os governos de centro-esquerda ficaram aí 30 anos e nunca tiveram coragem de botar a mão no andar de cima. Nós estamos falando de megabilionários que... É o que eu sempre disse: Você não tem de ter vergonha de ser rico, você tem de ter vergonha é de não pagar imposto.”

O ministro também não ousou mexer com o andar de cima, talvez porque tenha lhe faltado respaldo ou porque sentiu que o Congresso não permitiria.

Esse trecho da entrevista vale ser lembrado para mostrar que combater a imensa desigualdade tributária existente no Brasil não é coisa de esquerdista. _

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O Congresso Nacional terá oportunidade de fazer o país avançar nos próximos dias, quando for discutido o projeto de lei de isenção do Imposto de Renda até R$ 5 mil, compensando a perda de receita com a taxação dos mais ricos e quando forem discutidos os cortes de benefícios fiscais.

Não se trata de uma guerra de pobres contra ricos, como faz crer a campanha dos petistas nas redes sociais, mas de justiça fiscal.

Trump faz estragos

Lidar com os arroubos do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, definitivamente não é para os fracos. Dificilmente alguém projetou que viria algo mais impactante do que este tarifaço adicional inexplicável de 50% sobre as importações brasileiras, atribuído a motivos nada comerciais, como o processo contra Bolsonaro e as redes sociais.

A reação imediata é alta forte do dólar e queda na bolsa, pois o investidor já reage a possíveis impactos na economia e nas empresas brasileiras.

Muitíssimo improvável, porém, que esta situação siga assim. Pode ser – e espera-se que seja – mais um ato do teatro de Trump. Só que sempre faz um estrago. Trump mistura política com economia de forma demasiada e piorada com seu ego intempestivo.

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Não se pode negar que a tarifa de Trump é péssima para o Brasil, péssima para o Maranhão que exporta aço e alumínio para aquele país.

Os Estados Unidos são o segundo principal mercado das exportações maaranhenses, perdendo apenas para a China. Houve até um aumento de fatia em relação aos últimos anos, inclusive por um movimento de antecipação dos envios para driblar as tarifas maiores.

O país, porém, também é uma das maiores origens das importações brasileiras. Havia inclusive se ‘safado’ de tarifas maiores anteriormente por causa deste déficit na balança comercial com eles. Sendo mais mercado para os produtos norte-americanos do que origem de importações.

Até então, não era uma “ameaça” ao desejo de reindustrialização de Trump, como a China é.

As tarifas deixam os produtos brasileiros muito mais caros para os Estados Unidos. Com isso, os norte-americanos darão preferência aos fabricados lá ou em outros países menos atacados na guerra comercial. Dada a relevância deles como mercado, obviamente preocupa as empresas daqui, que devem aguardar com sangue frio o que vem por aí.

Rio Sena e Rio Anil

Vendo franceses nadarem no Rio Sena, que voltou a ser liberado para banhos, em Paris, bateu uma “inveja”: será que um dia veremos isso no Rio Anil, que corta São Luís?

Na França, levou mais de cem anos.

Aqui, andaram falando em um projeto de revitalização que estava em elaboração e que deveria ser enviado pela prefeitura à Câmara.

Ao que parece, nunca saiu do papel.

Gastos públicos

O senador Cleitinho, de Minas Gerais, fez um duro pronunciamento contra os gastos públicos no Brasil.

Ao criticar a campanha do “nós contra eles”, encabeçada pelo PT para conseguir aumentar ou criar impostos no país, ele destacou que o povo não deve cair na armadilha do governo e precisa entender que “eles” são o atual sistema político.

O parlamentar criticou gastos tanto do Executivo, quanto do Judiciário e do Legislativo, e, ao mencionar a farra do Orçamento Secreto, disse que, apesar de ter feito campanha contra Flávio Dino, apoia o ministro do STF no caso em que ele tem atuado por mais transparência na liberação de emendas parlamentares.

Funções comissionadas

A Câmara dos Deputados aprovou o texto-base do projeto de lei que cria 160 funções comissionadas de nível FC-6 para o Supremo Tribunal Federal (STF) e 40 cargos de técnico judiciário de agente da polícia judicial.

Ainda estão pendentes de votação destaques que podem alterar pontos da proposta.

Na noite de terça-feira (8), os deputados aprovaram um substitutivo do relator, deputado Defensor Stélio Dener (Republicanos-RR), ao Projeto de Lei 769/24, apresentado pelo STF.

Anúncio de candidatura

Na manhã de quarta-feira (9), o presidente da Câmara Municipal de São Luís, vereador Paulo Victor, concedeu entrevista ao quadro Bastidores, do Bom Dia Mirante, da TV Mirante.

Durante a conversa, o parlamentar confirmou sua pré-candidatura a deputado estadual e fez um balanço do momento vivido pela Casa, destacando a relação com o Executivo e a importância da votação da Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO).

Ao comentar sobre a LDO, Paulo Victor ressaltou que a Câmara está cumprindo rigorosamente todos os prazos constitucionais, demonstrando responsabilidade e compromisso com a cidade.

Mutirão de cirurgias

O Hospital Universitário da UFMA realizou, recentemente, mutirão onde foram realizados 100 cirurgias e 1300 exames.

A iniciativa integrou o programa ‘Ebserh em Ação’ e foi um esforço coordenado, com a realização simultânea de cirurgias eletivas, consultas, exames diagnósticos e procedimentos terapêuticos em todos os 45 Hospitais Universitários Federais (HUFs) da Rede Ebserh, em todas as regiões do Brasil.

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Foram ofertados no Brasil mais de 10.160 exames, 1.244 consultas e 1.060 cirurgias, somando 12.464 procedimentos assistenciais, o que correspondeu a 160% a mais da estimativa inicial de atendimentos. A ação permitiu a ampliação do atendimento e a redução do tempo de espera na rede pública de saúde.

O mutirão também fortaleceu a integração entre ensino e assistência, com a participação de estudantes da área da saúde, que colocaram em prática seus conhecimentos sob a supervisão de professores e profissionais da Rede Ebserh.

DE RELANCE

Dia da Pizza no Brasil

Nesta quinta-feira (10), é celebrado no Brasil o Dia da Pizza.

A data foi criada em 1985 após um concurso realizado no Estado de São Paulo.

Um ano antes, pizzaiolos italianos se uniram para difundir um tipo específico de pizzas feitas na cidade de Nápoles.

Com regras de preparo e de ingredientes, a pizza napolitana se popularizou no mundo todo.

Há pelo menos uma década, passou também a conquistar o público maranhense, que já fazia pizzas com seu estilo próprio.

Origem do Dia da Pizza

O Dia da Pizza foi criado oficialmente em 1985, por meio de uma iniciativa do então secretário de Turismo do Estado de São Paulo, Caio Luiz de Carvalho.

A data foi escolhida para marcar o encerramento de um concurso estadual que elegeu as 10 melhores receitas de pizza margherita e mozzarella.

O evento teve tanto sucesso que o dia do encerramento, 10 de julho, acabou sendo instituído como o "Dia da Pizza" em homenagem à popularidade do prato entre os brasileiros.

Desde então, a data passou a ser celebrada por pizzarias de todo o país, que promovem promoções, eventos especiais e campanhas em homenagem a esse alimento que é sucesso também no Maranhão.

Direito à saúde mental

Avançou na Câmara dos Deputados a proposta que estabelece o direito a saúde mental para crianças e adolescentes.

A Comissão de Saúde aprovou o relatório do deputado Osmar Terra (MDB-RS) com parecer favorável ao projeto de lei 4.928/2023.

O texto propõe mudanças no Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA), ao incluir expressamente o cuidado com a saúde mental como um dos direitos fundamentais do público infantojuvenil.

O projeto também prevê a organização do cuidado em rede, por meio do Sistema Único de Saúde (SUS), e a capacitação permanente dos profissionais envolvidos na assistência.

Dados do Ministério da Saúde apontam que, em 2021, o suicídio foi a terceira principal causa de morte entre adolescentes de 15 a 19 anos e a quarta entre jovens de 20 a 29 anos.

Entre 2010 e 2021, a taxa de mortalidade por suicídio cresceu 42% no Brasil.

Postos de trabalho

O Maranhão registrou 670.476 trabalhadores formais em maio de 2025. Houve um acréscimo de 3.560 novos postos de trabalho em comparação ao mês anterior. Este desempenho representa um crescimento de 0,53% no período. O estado ocupa o 16º lugar dentre as 27 unidades federativas e a 4ª posição no Nordeste.

Esse resultado em termos percentuais é superior ao observado em âmbito nacional, que foi de 0,31% de crescimento em relação a abril de 2025.

Os dados são da publicação ‘Monitoramento do Emprego Formal’, elaborada pelo Observatório da Indústria, da Federação das Indústrias do Estado do Maranhão (Fiema).

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A Indústria Geral, que inclui Indústria e Construção, representa 16,0% do mercado de trabalho formal maranhense. Este setor gerou o maior saldo de contratações líquidas, com 1.506 novos postos. Isso representa um aumento de 1,42%, totalizando 107.227 formalizados.

O Setor de Serviços possui o maior estoque de empregos, com 339.686 formalizados, e gerou 1.312 contratações líquidas. Já o Setor do Comércio registrou 191.149 trabalhadores formais e 828 novos postos de trabalho. A Agropecuária apresentou recuo de 0,26%, com 86 demissões líquidas, totalizando 32.413 formalizados.

Semeando Comunidades

O município de Fortaleza dos Nogueiras-MA recebe, até esta sexta-feira (11), uma nova edição do Projeto Semeando Comunidades, uma iniciativa da JA Bahia e JÁ Maranhão em parceria com o Instituto BrasilAgro, que proporcionará uma experiência educativa e profissional transformadora para mais de 200 estudantes do Ensino Médio e Fundamental II.

Em sua segunda edição, o projeto acontece pela primeira vez no Maranhão. E está sendo realizado em duas fases, com foco na preparação para o mercado de trabalho e no desenvolvimento de competências profissionais. Na Fase 1, colaboradores da BrasilAgro, atuarão diretamente em sala de aula, conduzindo dinâmicas e compartilhando vivências com alunos de Ensino Médio do Centro Educa Mais Marcelino Machado e do Centro de Ensino Vera Lucia dos Santos Carvalho.

Impacto social

A Junior Achievement (JA) no Brasil é destaque entre as 40 organizações de impacto social mais influentes do mundo, ocupando o 34º lugar no ranking anual da thedotgood, publicado esta semana. A lista é uma das mais relevantes do setor e avalia iniciativas globais com foco em impacto sustentável, inovação e alcance.

A JA Brasil integra a rede global da JA Worldwide, que alcançou a quinta posição no ranking.

É o sétimo ano consecutivo que a rede aparece no Top 10 da thedotgood, organização com sede na Suíça que anteriormente atuava sob o nome NGO Advisor.

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A classificação considera critérios como inovação holística, governança centrada nas pessoas, impacto de longo prazo e presença em escala.

Desde sua reformulação em 2021, a thedotgood vem substituindo o termo “ONG” por “SGO” (social-good organization), conceito que abrange um ecossistema mais amplo de entidades orientadas por propósito social.

Para gravar na pedra:

“Só há um caminho para a felicidade. Não nos preocuparmos com coisas que ultrapassam o poder da nossa vontade”. Do filósofo Epicuro.

TRIVIAL VARIADO

Tensão diplomática: Trump sobretaxa Brasil em 50% e critica decisões do STF sobre big techs e Bolsonaro. Tarifas adicionais entram em vigor em 1º de agosto e republicano promete aumentá-las caso haja retaliação. Lula afirma que o país responderá. 

Precaução: em meio a temor de guerra com a Rússia e desastres, União Europeia anuncia que vai estocar comida e remédios.

Saúde mental: só 15% das escolas públicas brasileiras têm psicólogos. Nesse ritmo, lei que prevê profissionais em toda rede será cumprida em 2058.

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