Orgulho e representatividade: 5 filmes LGBTQIA+ para celebrar a diversidade no cinema
Do romance leve à luta por identidade, confira uma seleção de filmes que representam diferentes vivências LGBTQIA+ e ajudam a construir um cinema mais diverso, potente e necessário.
No mês do Orgulho LGBTQIA+, o cinema segue sendo uma das formas mais sensíveis e poderosas de contar histórias que muitas vezes foram silenciadas. Em meio a tantos títulos importantes, o Na Mira selecionou cinco filmes que celebram diferentes formas de amar, viver e resistir.
1. "Retrato de uma Jovem em Chamas" (2019)
Dirigido por Céline Sciamma, o filme francês se passa no século XVIII e acompanha a história de Marianne, uma pintora contratada para fazer o retrato de Héloïse, uma jovem prometida em casamento. Ao longo dos dias, cresce entre elas um desejo silencioso e arrebatador.
Com uma fotografia belíssima e uma narrativa intensa, o filme discute arte, desejo e liberdade feminina. Apesar do tom melancólico, a história se transforma em memória viva de amor e resistência.
Disponível em: MUBI, aluguel digital.
2. "A Mulher Rei" (2022)
Estrelado por Viola Davis e dirigido por Gina Prince-Bythewood, o épico histórico é inspirado nas guerreiras Agojie, que protegiam o reino africano de Daomé. Uma das personagens centrais, Izogie (Lashana Lynch), tem sua bissexualidade tratada de forma sutil e respeitosa, em meio a uma narrativa que celebra a força, a liberdade e a sororidade entre mulheres negras.
Embora não seja um romance LGBTQIA+ direto, o filme traz representatividade poderosa em um contexto raro no cinema: mulheres negras, líderes, diversas e complexas.
Disponível em: Amazon Prime Video.
3. "Hoje Eu Quero Voltar Sozinho" (2014)
Representando o cinema brasileiro com delicadeza e autenticidade, o filme dirigido por Daniel Ribeiro conta a história de Leonardo, um adolescente cego que está em busca de mais independência. Quando Gabriel, um novo aluno, chega à escola, os dois desenvolvem uma amizade que logo se transforma em algo mais.
Com um olhar afetuoso sobre o primeiro amor e a descoberta da sexualidade, o filme é leve, doce e necessário e tem final feliz!
Disponível em: Netflix.
4. "Girl" (2018)
Inspirado em uma história real, o filme belga acompanha Lara, uma jovem garota trans que sonha em se tornar bailarina profissional. Em meio à pressão do corpo, da sociedade e da própria arte, Lara enfrenta os desafios da transição de gênero e da adolescência com coragem.
Embora o final seja intenso e possa ser gatilho para algumas pessoas, a atuação de Victor Polster e o olhar íntimo do diretor Lukas Dhont tornam o filme marcante e urgente.
Disponível em: Netflix.
5. "Com Amor, Simon" (2018)
Sucesso mundial, o filme é um dos primeiros blockbusters voltado ao público jovem com um protagonista gay. Simon é um adolescente que ainda não contou para ninguém sobre sua sexualidade. Quando começa a trocar e-mails com um colega anônimo da escola, inicia uma jornada de autoconhecimento, coragem e, claro, romance.
Leve, divertido e emocionante, o filme é um marco de representatividade pop.
Disponível em: Star+.
Para além da tela
O cinema tem sido, cada vez mais, uma ferramenta de empatia e visibilidade. Ao trazer diferentes corpos, amores e identidades para o centro da narrativa, essas produções ajudam a construir um imaginário mais diverso e respeitoso.
Celebrar o Orgulho também é isso: ampliar vozes, reconhecer lutas e vibrar pelas vitórias, inclusive as que vêm no formato de um filme inesquecível.
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