Andrew Perrault prefere escrever contos de fadas sombrios a encarar a realidade. Ansioso e cheio de cicatrizes do passado, o garoto depende do melhor amigo Thomas Rye para ilustrar suas histórias e manter o que resta da própria sanidade. Porém, ao voltar das férias para o último ano do ensino médio na Academia Wickwood – um prestigiado internato rodeado por uma floresta densa e proibida aos alunos – o jovem percebe que algo perturbador aconteceu. É nesse cenário de tensão psicológica que se desenrola o terror ‘Não perturbe a floresta’, novo livro de CG Drews, best-seller do New York Times.
Thomas sempre foi a âncora e paixão secreta de Andrew, mas muda drasticamente após o sumiço misteriosos dos pais. Para piorar a situação, o rapaz aparece no primeiro dia de aula com a camisa manchada de sangue e se recusa a ilustrar novas criaturas para o conto do amigo.
Ele não fala mais, evita os colegas e se encolhe diante de algo que Andrew não é capaz de enxergar. Desesperado para entender o que está acontecendo, o protagonista decide segui-lo até a floresta proibida – e descobre o impossível: os monstros dos desenhos de Thomas agora habitam o mundo real. Matam e estão cada vez mais famintos.
Sem saber ao certo o que devem fazer para impedir mortes iminentes, os dois enfrentam as criaturas noite após noite. Mas os monstros parecem ficar cada vez mais fortes à medida que a obsessão entre os garotos se intensifica, e Andrew teme que a única maneira de eliminar as criaturas seja destruindo seu criador.
Com uma estética dark academia, CG Drews apresenta um enredo repleto de plot twists imprevisíveis, em que o narrador é pouco confiável, emocionalmente instável e disposto a fazer de tudo para proteger aqueles que ama, até sujar as próprias mãos de sangue.
‘Não perturbe a floresta’ é uma narrativa sobre perder o controle, duvidar da própria mente e enfrentar os perigos que espreitam onde menos se espera. Publicado pela Plataforma21, o lançamento aborda temas como distúrbios alimentares, automutilação, bullying, violência doméstica, luto e identidade LGBTQIAPN+.
A obra também é um lembrete ao leitor: mesmo quando tudo parece perdido, sempre há algo pelo que lutar — seja uma amizade, uma promessa esquecida ou a simples vontade de não se deixar engolir pelos próprios medos.
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