Com exceção de O que é isso, companheiro?, não sou um apreciador dos trabalhos de Bruno Barreto, sobretudo da mão pesada que usa para martelar, ironicamente apenas de forma superficial, os temas de suas narrativas. Portanto, qual não foi a minha surpresa ao constatar a delicadeza com que o diretor apresenta o romance entre a poetisa norte-americana vencedora do Pulitzer Elizabeth Bishop e a arquiteta e paisagista brasileira Lota de Macedo Soares, idealizadora do parque do Flamengo, neste belo Flores raras. E, além de sensibilidade, Barreto também evita o obstáculo no qual mesmo os cineastas mais experientes frequentemente tropeçam, retratando o relacionamento entre elas sem retrações pudicas e preconceito.
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