Rita Cadillac

Cadillac está há um ano sem sexo

Atualizada em 27/03/2022 às 12h57

Batemos um papo com Rita Cadillac nesta segunda-feira chuvosa, em um hotel do Rio. Ela estava na cidade para a première do documentário “Rita Cadillac – A lady do povo”, de Toni Venturi. O filme estreia em salas de todo o país nesta sexta-feira, 9, e conta a trajetória da ex-chacrete que se destacou no programa do Chacrinha exibindo o (generoso) bumbum que Deus lhe deu e que, aos 55 anos, continua fazendo shows Brasil afora.

Na biografia de Rita também há apresentações em presídios, participações em filmes pornôs, uma tentativa frustrada de se tornar vereadora, um casamento aos 15 anos -“de véu e grinalda e virgem” -, um filho, duas netas e até um período de oito anos sem sexo. Sem dúvida, uma história digna de filme.

Como surgiu a ideia do documentário?

Em 2007, o Toni (Venturi, diretor) me procurou. Achei que fosse uma pegadinha. Rita Cadillac virar documentário? Não acreditei. Três dias depois, ele chegou lá em casa com câmera e tudo. Queria me pegar de surpresa, para mostrar como eu era na intimidade.

E como você é na intimidade?

As pessoas me imaginam de baby doll, toda sexy, dentro de casa. Mas ando de camisetão, chinelinho. Rita Cadillac é a que sobe no palco. Saí do trabalho, sou Rita de Cássia (seu nome verdadeiro). Não tem como as duas se fundirem, somos muito diferentes.

Como é sua rotina em Praia Grande (cidade no litoral de São Paulo, onde ela mora)?

Acordo todo dia às 6h30 e levo minhas filhinhas (as cachorrinhas poodle Angel e Naomi) para passear. Quando não tenho trabalho, sou dona de casa: lavo, passo, cozinho, limpo o jardim… Também gosto de assistir TV, principalmente novelas e realitys. Era viciada em Big Brother, perdi várias noites assistindo (risos).

E para quem você torcia no programa?

Para o Dicesar. Depois, para a Maroca e a Fernanda, já na final. O Cadu não me transmite honestidade e o Dourado é muito grosseiro.

Participaria de um reality como o BBB?

Sim, mas acho que seria a primeira eliminada. Seria chata, pegaria no pé das pessoas. Onde já se viu não arrumar a cama? É muita sujeira. Imagina morar com esse monte de gente, se com marido já é difícil…

Falando nisso, você se separou recentemente…

Estou separada há um ano (do comerciante Luiz Nóbrega, com quem ficou por quase dois anos). Não nasci para lavar cueca. Esse negócio de morar junto irrita. Sem contar que detesto dar satisfação de onde fui, para onde vou. Agora, se eu tiver alguém será cada um na sua casa.

E neste ano, desde que você se separou, não saiu com ninguém?

Não rolou ninguém. Cantada eu levo e é bom porque mostra que ainda estou bem na fita, faz bem para o ego. Mas sou péssima de cantada. Se depender disso, morro seca (risos). Estou sozinha, dando um tempo dos homens. Quero uma vida estável, mais quieta.

Mas você fica bem sem sexo?

Já fiquei oito anos sem, e agora estou há um. Sexo por sexo comigo não rola, sou quadrada mesmo (risos). Tem que ter pele, tenho que gostar da pessoa, tem que bater aqueles sininhos, sabe? Mas nesse tempo todo sozinha, tomava muito banho. É aquela coisa: vê o José Mayer na novela e corre para o banho (risos).

Tem alguma fantasia que ainda não realizou?

Tenho vontade de fazer sexo em um lava jato e num avião.

Você fez quantos filmes pornôs?

O que eu fiz foram 20 cenas. Gravei durante um ano, em 2005, e eles podem usar essas cenas como quiserem. Só fiz porque precisava de dinheiro. Arrisquei minha vida, minha carreira.

Uma das cenas foi com o Alexandre Frota. Como foi atuar desta forma com ele?

A gente já se conhecia, mas não desta forma (risos). Ficamos meio sem graça, mas fazia parte, estava no contrato.

Quem foi seu melhor parceiro nestes trabalhos?

O Mateus Carrieri e o Oliver. Eles foram muito cuidadosos, me pediam desculpa por tudo.

O que você fez com o cache que ganhou com os filmes?

Ganhei um bom dinheiro. Comprei minha casa em Praia Grande e ajudei meu filho (Carlos, 39 anos).

Como são seus shows e quantos você faz em média?

Faço uns seis shows por mês, no Brasil todo. Danço, canto músicas da Rita Lee, só não conto piada (risos). Não é um show impróprio para 18 anos, mas quando sei que e só para adultos, faço uma coisa mais safadinha.

Quanto você cobra para se apresentar?

Não falo de cachês porque vivo caindo na malha fina (risos).

E os shows em presídios, por que não faz mais?

Não faço há uns seis anos, desde que me proibiram, alegando que não tinham como garantir minha segurança. Sinto falta, por mim continuaria. Nunca tive medo, já bati muito papo em cela. Eles sempre me respeitaram e eu os respeitei. Quando escuto na rua ‘oi, madrinha’, já sei que é de alguém que me viu na cadeia.

Você tentou se eleger vereadora em 2008. Vai tentar mais alguma coisa na política?

Tá louca! Cada vez vejo mais sujeira e quero ficar mais longe disso.

Seu quadril continua com as mesmas medidas?

Já cheguei a 105cm, mas sempre mediu 103cm, e é assim até hoje. E é tudo natural. Como rabada, feijão, não tenho frescura. Plástica só fiz nos seios, há quatro anos. Um dia acordei e achei que estavam meio muchibinhas. Aí, botei 200ml em cada um.

Você se assustou quando virou avó (Rita é avó de Bianca, 14, e Larissa, 2 meses)?

Que nada! Amei virar avó, é delicioso. Sou daquelas que estraga mesmo. Curto mais do que filho, porque não tenho a responsabilidade de educar.

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