Hélio Oiticica é um dos mais importantes artistas brasileiros das décadas de 50 em diante. Participou do movimento neoconcretista ao lado de nomes como Lígia Clarke, Amílcar de Castro e Ferreira Gullar.
Nascido no Rio de Janeiro, em 1937, Oiticica começou a carreira artística na década de 50, quando estudou pintura e fez suas primeiras exposições. Na virada da década, se uniu ao movimento neoconcretista, que defendia que a arte não era um mero objeto, e ia além do geometrismo puro.
É autor da conhecida frase "Seja marginal, seja herói", que escreveu em uma bandeira sobre a foto de um bandido morto publicada em um jornal carioca em 1968, durante a ditadura, e foi um dos grandes inspiradores do movimento tropicalista com sua obra "Tropicália".
No início da década de 60, Oiticia definiu seu papel nas artes plásticas brasileiras, e começou a realizar trabalhos que ultrapassavam a mera contemplação das obras. Seus penetráveis misturavam a visão ao olfato, tato, audição e paladar. Em meados dos anos 60 o artista aproximou-se da cultura popular e do carnaval. . Entre seus trabalhos mais conhecidos dessa época são designadas “parangolés”, que consistiam em tendas, estandartes e bandeiras para serem usadas sobre o corpo.
Em 1981, um ano após a sua morte - em 22 de março de 1980 -, foi criado no Rio de Janeiro o Projeto Hélio Oiticica, para preservar a obra do artista. A Secretaria municipal de Cultura do Rio criou o Centro de Artes Hélio Oiticica em 1996. Além de obras do acervo de Oiticica, o espaço promove exposições temporárias de artistas nacionais e estrangeiros.
O museu de Inhotim, em Minas Gerais, também conta com obras de Oiticica, incluindo o penetrável "Magic square # 5" e uma versão da série "Cosmococa", feita com Neville D'Almeida.
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