Duro de Matar 4.0: Willis revive o bom e velho filme de ação

G1

Atualizada em 27/03/2022 às 13h58

SãO PAULO - Aos 52 anos e já totalmente resignado com a falta de cabelos, Bruce Willis encarou –contra todos os prognósticos- a quarta parte de “Duro de matar”, que estréia nesta sexta-feira (3) nos cinemas brasileiros.

O primeiro “Duro de matar” foi lançado em 1988, quando Willis ainda interpretava o detetive David Addison na série “A gata e o rato”. O terceiro filme saiu em 1995, fechando com chave de ouro as aventuras do policial John McClane. Uma quarta parte, nos cinemas mais de dez anos depois, tinha de ser bem pensada, bem planejada e bem elaborada.

Muito se falou sobre uma nova aventura de McClane, mas nada foi decidido antes do surgimento de um roteiro à altura do charme e do bom humor do protagonista. “Sou um apostador por natureza, e sempre quis ver se poderia corresponder ao desafio de criar uma grande história. Queria muito estar à altura do primeiro ‘Duro de matar’. Pensei muito nisso”, afirma Willis.

A passagem de tempo entre os filmes fica evidente logo no início de “Duro de matar 4.0”, quando McClane interrompe o namoro da filha –os espectadores só tinham conhecido Lucy (Mary Elizabeth Winstead) como uma criança, e agora ela é universitária. Pai e filha discutem, ela o despreza.

Em plena madrugada do feriado de 4 de julho (Dia da Independência nos Estados Unidos), chateado pela crise familiar, McClane recebe uma missão: a de buscar um hacker e escoltá-lo até o FBI, onde ele seria interrogado. Como sempre acontece nos bons filmes de ação, o plano era fácil de ser executado, mas tudo dá errado. O policial enfrenta uma chuva de balas ao chegar no apartamento do hacker, Matt Farrell (Justin Long), um “nerd” que está sendo perseguido por uma quadrilha.

McClane ajuda o hacker a escapar com vida daquele caos, mas não esperava que, logo em seguida, o caos se espalhasse por todo o país. A mesma quadrilha que planejava matar Farrell, atacou o precário sistema de segurança dos computadores americanos e dominou toda a infra-estrutura do país, como o controle do tráfego e a distribuição de energia elétrica.

A partir daí, McClane –que não manja nada de tecnologia- contará com a ajuda de Farrell para recuperar o domínio dos computadores do governo dos Estados Unidos. Como nada é fácil nem simples para o policial, ele passa por inúmeras situações improváveis de perseguição e trocas de tiros, com o risco de morte sempre iminente.
Há cenas completamente mentirosas, como a seqüência em que McClane literalmente lança um carro em um helicóptero que está voando. Até Farrell se choca com o absurdo e faz um comentário qualquer sobre o ocorrido, ao que nosso policial-herói responde: “Eu estava sem balas”. é assim que se faz um bom filme de ação.

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