Gilberto Gil fala sobre a polêmica com Caetano

Agência Estado

Atualizada em 27/03/2022 às 14h29

IGUATU, CEARÁ - No Ceará para inaugurar obras de restauro do programa Monumenta em Icó (370 quilômetros de Fortaleza) e para o ato simbólico de tombamento da residência de Antonio Conselheiro em Quixeramobim (220 km de Fortaleza), o ministro da Cultura, Gilberto Gil, foi ovacionado ao cantar na praça de Icó para 6 mil pessoas, acompanhado de um sanfoneiro.

Desfrutando de rara popularidade para um ministro de Estado, aplaudido pelas ruas, cumprimentado por políticos de partidos diversos, ele aproveitou uma parada no longo périplo para falar ao Estado sobre as críticas que sua administração tem recebido de estrelas da cultura nacional - entre elas, seu grande amigo e parceiro Caetano Veloso.

Gil demonstrou estar contente com o desempenho de sua pasta. “Gastamos 99,5% do nosso orçamento, superamos nosso índice de 2005. Talvez sejamos o ministério com o maior índice da Esplanada”, comemorou. O valor representa cerca de R$ 400 milhões.

As críticas que estão surgindo contra o Ministério da Cultura vêm de diversas áreas. Do teatro, com o Paulo Autran, da literatura, com o Ferreira Gullar, agora veio o Caetano...

O Ferreira Gullar não fez crítica como literato. Ele nem mesmo disse assim: a política do livro, da leitura, de bibliotecas. Ele não fez assim. Eu o vi dizendo que tem informações de que os projetos não andam, de que o ministério da Cultura propôs e apoiou a criação do Conselho de Jornalismo - que nem se deu, não é nem fato. As críticas eram nesse sentido. Uma das queixas que eu poderia ter a um certo conjunto de críticas é a falta de qualificação das críticas.

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