RIO - O ministro da Cultura, Gilberto Gil, disse hoje, ao anunciar o aumento da linha de financiamento do Banco Nacional de Desenvolvimento EconÎmico e Social (BNDES) para o cinema, que os R$ 22 milhÔes que o banco vai liberar neste ano ajudam a aliviar as dificuldades de investimentos do setor. "Acho que tem um impacto na questão da produção e alivia, sim, as dificuldades de investimento que o setor sofre", afirmou o ministro.
Gilberto Gil calcula que, somando-se os recursos do BNDES, da Petrobras, do Banco do Brasil, da Caixa EconĂŽmica e de outros agentes financeiros, serĂĄ possĂvel financiar de 70 a 80 filmes neste ano e em 2006.
O presidente do banco, Guido Mantega, disse que o aumento dos investimentos da instituição na årea cultural deve-se não só à importùncia do setor do ponto de vista ideológico, mas também aos impactos na economia.
"O mercado de mundial de bens culturais estĂĄ acima de US$ 1 trilhĂŁo, e o Brasil tem uma participação pequena, apesar de muitos talentos em todas as ĂĄreas", afirmou Mantega. Ele disse que, alĂ©m de um investimento importante, o cinema Ă© um negĂłcio rentĂĄvel, porque permite a criação de empregos e estimula os talentos nacionais, que muitas vezes, por falta de mercado, buscam saĂdas no exterior.
"NĂłs queremos criar os empregos aqui no Brasil, e a indĂșstria brasileira estĂĄ capacitada para isso", salientou o presidente do BNDES.
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