LONRES - Mais de meio milhĂŁo de pessoas morrem ao ano por problemas cardĂacos e respiratĂłrios por causa dos efeitos nocivos das partĂculas suspensas no ar contaminado, segundo estimativas de cientistas.
CientĂfica "Science", que circula a partir de hoje, sexta-feira, destaca a necessidade de melhorar a compreensĂŁo e o estudo das caracterĂsticas particulares das partĂculas tĂłxicas contidas no ar e sua vinculação com os efeitos nocivos para a saĂșde.
As partĂculas em suspensĂŁo no ar procedem de gases de combustĂŁo de veĂculos, chaminĂ©s, queima de florestas, pĂł de estradas ou emissĂ”es vulcĂąnicas.
O autor do artigo, AndrĂ© Nel, da Universidade da CalifĂłrnia, sugere que uma maior pesquisa neste Ăąmbito poderia favorecer o desenvolvimento de estratĂ©gias que permitam identificar aqueles indivĂduos suscetĂveis de sofrer de forma mais aguda os efeitos da contaminação.
Isso permitiria reduzir a exposição desse coletivo de pessoas mais vulnerĂĄvel a todas aquelas partĂculas suspensas no ar que danificam especialmente sua saĂșde.
O artigo lembra que certos indivĂduos sĂŁo mais propensos ao desenvolvimento de doenças cardĂacas e respiratĂłrias como asma, inflamação das vias respiratĂłrias ou alergias.
O tamanho das partĂculas suspensas no ar, a superfĂcie que ocupam e sua composição quĂmica influiriam no risco de saĂșde que pode representar a contaminação para determinadas pessoas, segundo o especialista, que reitera a necessidade de ampliar a pesquisa.
As partĂculas sĂŁo classificam em grossas, finas e ultrafinas, diz o artigo "Contaminação do ar-Relação com a Doença: Efeitos das partĂculas", cujo autor acrescenta que os cientistas precisam determinar ainda quais componentes quĂmicos sĂŁo os mais importantes.
AlĂ©m disso, Ă© necessĂĄria a realização de estudos amplos sobre a população para comprovar se os esforços de regulamento nesta matĂ©ria sĂŁo suficientes ou nĂŁo para a proteção dos cidadĂŁos frente a doenças derivadas ou potencializadas pela contaminação do ar por causa das partĂculas em suspensĂŁo.
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