SÃO PAULO - A investigação sobre a morte da cantora Cássia Eller acaba de sofrer uma reviravolta. O resultado da perícia realizada pela equipe do Ministério Público Estadual aponta que a causa foi erro médico.
As peritas Eliani Spinelli, da Coordenadoria de Justiça Terapêutica do MP, e Tânia Donati, do Grupo de Apoio, avaliaram que o atendimento dado a Cássia foi, no mínimo, contra-indicado para eventual uso de álcool ou de qualquer outro tipo de droga.
Consta nos autos que os médicos da Casa de Saúde Santa Maria, em Laranjeiras, onde a cantora foi socorrida em 29 de dezembro de 2001, optaram por ministrar na cantora o medicamento Plasil, o que, segundo as peritas, pode ter provocado a parada cardíaca fatal.
Diante disso, os promotores de Justiça Fernando Chaves e Flávia Ferrer, da assessoria criminal do MP, remeteram ontem o processo sobre a morte de Cássia Eller para a promotoria de investigação penal de Laranjeiras, onde fica a clínica. Lá, os médicos responsáveis pelo atendimento à cantora devem ser indiciados por crime de homicídio culposo. Se condenados, podem pegar até três anos de prisão.
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