O aumento de mortes por câncer, no Brasil, está relacionado ao envelhecimento da população e à exposição a fatores de risco, principalmente os decorrentes da urbanização.
Esses dados fazem parte do Atlas de Mortalidade por Câncer no Brasil 1979-1999, publicação do Ministério da Saúde e do Instituto Nacional de Câncer (Inca), lançado hoje, Dia Nacional de Combate ao Câncer, pelo Inca. Nesse período, o número de mortes pela doença cresceu 43%.
A análise da mortalidade por estado apresentada no Atlas demonstra que as maiores taxas de mortalidade estão nas regiões mais desenvolvidas no país (Sul e Sudeste), a despeito de serem regiões com maior oferta de serviços públicos e privados de saúde disponíveis à população. As modificações de comportamento verificadas na sociedade em função das exigências da vida moderna e a adoção de hábitos de risco, tais como sedentarismo e alimentação desequilibrada, também contribuíram para este crescimento.
Segundo o diretor do Inca, Jacob Kligerman, o quadro real da mortalidade por câncer traçado no Atlas junto com as estimativas do Ministério da Saúde permitirão ao gestor público alocar recursos de acordo com as necessidades regionais.
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