Patologia autoimune que atinge o sistema nervoso, a esclerose múltipla atinge 35 mil brasileiros, de acordo com a Associação Brasileira de Esclerose Múltipla (Abem). A doença não tem cura e, por isso, o tratamento deve ser mantido para o resto da vida.
Segundo o neurologista Ricardo Novis, da Santa Casa da Misericórdia do Rio de Janeiro, a patologia induz o sistema imunológico a agredir a bainha de mielina (capa que protege as células nervosas). Esse revestimento, quando danificado ou destruído, deixa de levar os impulsos nervosos. Com isso, o sistema nervoso passa a ser afetado pela ação do imunológico.
Sintomas e diagnóstico
O desenvolvimento da doença difere de uma pessoa para outra, sendo mais comum entre mulheres. “Acredita-se que a esclerose múltipla possui uma predisposição genética. Isso explicaria o fato de ser mais comum entre as mulheres e indivíduos de pele branca”, explica o neurologista.
Os sintomas de esclerose mais comuns são fadiga, tremor, disfunção da bexiga e do intestino, fraqueza muscular, visão dupla, dificuldade para falar e parestesia (sensação tátil anormal). “Geralmente lembrada pela indução à perda de memória, a esclerose múltipla pode trazer ainda danos ao processo motor, de fala, de visão e de trato urinário”, explica o especialista. Em geral, é possível diagnosticar a doença a partir de lesões do cérebro ou na medula.
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