IMPERATRIZ – O sofrimento nordestino causado pela seca e fome foi o foco escolhido pelos quadrilheiros da junina Pega Fogo, de Balsas (MA), para se apresentar no Arraiá da Mira 2016. O grupo foi o quarto a se apresentar na segunda noite de apresentações.
José Carlos, presidente da Pega Fogo, revela que o cenário foi montado pensando no amor e na superação do povo nordestino. Para ele, o tema é um convite à reflexão. “Essa história que contamos faz parte da nossa história. Mesmo com todo o sofrimento, ele (nordestino) tem força para enfrentar a seca com amor e dedicação” comenta.
A religiosidade foi outro ponto de destaque da Pega Fogo. Uma atriz representou nossa senhora e a esperança dos 60 quadrilheiros em cena por dias melhores.
Pega Fogo
Há 20 anos a quadrilha junina Pega Fogo, de Balsa (MA), se apresenta pela segunda vez no Arraiá da Mira. O grupo enfrentou diversas dificuldades para chegar a Imperatriz, começando pela falta de incentivo e o ônibus que quebrou duas vezes no percurso.
De acordo com a coordenação, cerca de R$ 40 mil foram investidos em cenário, figurino e demais despesas. O grupo contratou um coreógrafo de Parnaíba (PI).
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