BRASIL - Nesse sábado (12), Clara Nunes estaria celebrando seu 81º aniversário. Para comemorar a data, a Universal Music, responsável por toda a obra fonográfica da cantora mineira lançada pela gravadora Odeon entre 1966 e 1983, relançou em seu formato original de LP o sexto álbum da artista, intitulado "Clara Nunes", lançado há 50 anos, em 1973. A capa original do disco, que apresentava a cantora em uma obra do artista plástico baiano Luiz Jasmin (1940 - 2013), é preservada nessa edição.
A transição de Clara para o samba ocorreu em 1971, e a partir do álbum "Alvorecer", lançado em 1974, ela se tornou uma estrela de grande magnitude na cena musical brasileira. Produzido por Adelzon Alves, o álbum "Clara Nunes", de 1973, que retorna ao mercado fonográfico em formato de LP com vinil amarelo, foi fundamental para consolidar a direção artística traçada dois anos antes por Adelzon.
O repertório deste álbum incluiu notáveis sambas como "Tristeza pé no chão" (Armando Fernandes Mamão, 1973) e "Quando eu vim de Minas" (Xangô da Mangueira, 1973), além de regravações de clássicos como "É doce morrer no mar" (Dorival Caymmi e Jorge Amado, 1941) e "Umas e outras" (Chico Buarque, 1969).
Vinicius de Moraes, com quem Clara colaborou na época do show "A moça, o poeta e o violão" (1973), ao lado de Toquinho, aparece duas vezes no repertório como letrista, em "Amei tanto" (1966) e na inédita "O mais que perfeito" (1973), em parcerias com Baden Powell (1937 - 2000) e Jards Macalé, respectivamente.
O álbum "Clara Nunes" também trouxe uma joia do samba, "Fala viola" (Eloir Silva e Francisco Inácio, 1973), cuja letra inclui a palavra "pagode" alguns anos antes do termo se popularizar nas rodas cariocas e ganhar reconhecimento nacional.
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