BRASIL - Em meados de 2014, a banda brasileira de reggae Cidade Negra se tornou uma dupla, formada apenas pelo baixista Bino Farias e o vocalista Toni Garrido. Agora, quase 8 anos depois da separação, os atuais integrantes relataram, em entrevista concedida ao G1, as polêmicas e intrigas que ocorreram ao longo do processo.
Segundo Toni e Bino, a disputa pelo uso do nome Cidade Negra segue até hoje. Além disso, os músicos relataram casos de agressão envolvendo o ex-baterista Lazão e, ainda, roubo de equipamentos e instrumentos. "Eu não queria expor essa sujeirada toda, porque o fã não merece", desabafou Garrido.
"Em 2014, 2015, começaram uma série de violências, o Lazão começou a ficar violento, dentro do próprio grupo, com a gente. Então, um dia ele me deu um soco no olho que rasgou meu olho e saiu sangue", disse o vocalista. "Um dia ele deu um soco na cara do Bino. Ele foi fazendo milhões de coisas. A banda, equipe técnica acompanhando aquilo tudo... e me perguntando 'Toni, você não vai fazer nada? Ele não pode fazer isso, ele tá louco, ele tá pirado'.", completou ele.
Já sobre o roubo de equipamentos, Garrido revelou que o engenheiro de palco da banda foi impedido por Lazão de buscar os instrumentos: “Na pandemia, pedi para o nosso querido engenheiro de palco ir lá buscar meus equipamentos. Primeiro, foi impedido de entrar durante um mês na casa. 'Não! Porque você gosta do Toni e do Bino, não vai entrar aqui não'… Ele vendeu as minhas guitarras, meus equipamentos todos durante a pandemia."
Ainda de acordo com Toni Garrido, o grupo continuará produzindo e lançado músicas, porém, apenas quando "tiver a limpeza de espírito e de alma para continuar.
Leia outras notícias em Imirante.com. Siga, também, o Imirante nas redes sociais X, Instagram, TikTok e canal no Whatsapp. Curta nossa página no Facebook e Youtube. Envie informações à Redação do Portal por meio do Whatsapp pelo telefone (98) 99209-2383.