Crime bárbaro

Por ciúmes, homem mata enteada de um ano e 10 meses em Turilândia

Ernildo Sousa Silva não gostava do pai da criança e tinha ciúmes da companheira.

Imirante.com

- Atualizada em 27/03/2022 às 11h12
Ernildo Sousa Silva foi preso em Turilândia.
Ernildo Sousa Silva foi preso em Turilândia. (Divulgação / Polícia Civil)

TURILÂNDIA – A Polícia Civil efetuou, na noite de terça-feira (9), a prisão de Ernildo Sousa Silva, de 18 anos, que confessou o assassinato da criança Kethelyn Rodrigues, de um ano e 10 meses de idade, no município de Turilândia, a 160km de São Luís. De acordo com as investigações policiais, Ernildo cometeu o crime por sentir ciúmes de sua companheira, que é mãe de Kethelyn, e não gostar do pai da criança.

Durante a terça-feira, Ernildo Silva e sua companheira foram ao Hospital Municipal de Turilândia com o corpo de Kethelyn, alegando que a criança teria caído de uma rede e batido a cabeça no chão. O médico plantonista, entretanto, constatou que o corpo da criança apresentava marcas no pescoço, compatíveis com esganadura.

Acionados pelo médico, o Conselho Tutelar e a Polícia Militar conduziram o casal para esclarecimentos, enquanto o corpo de Kethelyn era encaminhado ao Instituto Médico Legal (IML) de São Luís. Após exames, foi constatada a morte da criança por asfixia. Inicialmente, o casal negou o crime, mas, diante das evidências, Ernildo Silva confessou o assassinato.

Na manhã de terça, uma amiga do casal falou que Kethelyn parecia muito com o pai, Ernildo Silva não gostou e discutiu com a mãe da criança, por ficar falando do ex-namorado. Horas depois da discussão, a mãe estranhou a demora de Kethelyn para acordar, foi até a rede onde estava a criança e a encontrou suspirando, ainda com vida. Ernildo, por sua vez, alegou que Kethelyn tinha caído da rede.

Ernildo Sousa Silva foi autuado em flagrante por feminicídio qualificado por motivo fútil, emprego de asfixia e impossibilidade de defesa da vítima, podendo pegar até 30 anos de reclusão. O autor do assassinato foi encaminhado ao Presídio Regional de Pinheiro, onde permanecerá à disposição da Justiça. A mãe da criança, por sua vez, prestou depoimento e foi liberada, já que, por enquanto, não há indício de participação dela na morte da filha. A Polícia Civil, entretanto, informa que a investigação ainda está em andamento.

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