Falta de vigilância

Com medo, servidores de escola cruzam os braços

Eles cansaram de serem vítimas dos constantes assaltos.

Neto Cordeiro/Imirante.com

Atualizada em 27/03/2022 às 11h31

TIMON – Os gestores e professores da escola CE José Ribamar Elouf, no município de Timon, cruzaram os braços desde o último dia 14. Eles cansaram de serem vítimas dos constantes assaltos devido à falta de segurança na escola.

Os alunos, também, acabam sendo alvos dos criminosos, que aproveitam a falta de vigilante para agir. Segundo relatos da comunidade, os assaltantes tomam celulares e até veículos, além de levar o medo para dentro das salas de aula com ameaças pichadas nas paredes.

Os servidores elaboraram um relatório elencando a sequência de ações criminosas. “Apenas nesta ultima semana (de 05 a 10 de junho) a escola foi invadida várias vezes, oportunidades nas quais levaram ventiladores, roteados, gás de cozinha, celulares, etc. Além dos furtos materiais, ameaças foram lançadas acerca das vidas”, aponta o documento. Veja outro trecho abaixo:

 Trecho do relatório elaborado pelo corpo docente. Foto: Divulgação.
Trecho do relatório elaborado pelo corpo docente. Foto: Divulgação.

Por meio de nota, a Secretaria de Estado da Educação (Seduc) afirmou que a empresa de segurança vencedora da licitação está sendo contratada, mas não informou a data. Leia na íntegra:

A Secretaria de Estado da Educação (Seduc) informa que está em fase de contratação da empresa de segurança vencedora do processo licitatório, para implantação dos postos de vigilância permanente nas escolas da rede estadual, incluindo o CE José Ribamar Elouf, no município de Timon. A Seduc esclarece ainda que está tomando todas as providências para que os postos funcionem imediatamente. Reitera que, por intermédio da Unidade Regional de Educação (URE) de Timon, mantém diálogo com os profissionais da escola a respeito das medidas adotadas para garantir a segurança da comunidade escolar.

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