Justiça

Famílias em processo de divórcio serão atendidas na Oficina de Parentalidade

Oficina será realizada no dia 22 deste mês,no Fórum de São Luís, no bairro Calhau.

Imirante.com, com informações do TJ-MA

Atualizada em 27/03/2022 às 11h28
A data da reunião foi definida em reunião conduzida pelo juiz Alexandre Abreu, coordenador do Núcelo de Solução de Conflitos do TJ-MA.
A data da reunião foi definida em reunião conduzida pelo juiz Alexandre Abreu, coordenador do Núcelo de Solução de Conflitos do TJ-MA. (Foto: O Estado)

SÃO LUÍS - Famílias envolvidas em processos de divórcio ou em questões judiciais relacionadas à ruptura do vínculo conjugal, guarda, manutenção e regulamentação de visitas, para criarem uma relação parental efetiva e saudável, serão atendidas na primeira Oficina de Parentalidade, que será realizada no dia 22 deste mês, das 8 às 12h, na sala do Centro de Mediação e Conciliação Familiar (CMCF), 4º andar do Fórum de São Luís, no bairro Calhau.

O público participante será convidado pelas Varas de Família e pelos órgãos parceiros. Antes da Oficina de Parentalidade, será realizado um treinamento, nos dias 18 e 20 de outubro, das 15 às 17h, no Salão Ecumênico do Fórum, no bairro Calhau, para que os aplicadores possam discutir as dinâmicas a serem utilizadas e dividir os espaços de acordo com as idades dos menores envolvidos, bem como para definir a distribuição dos materiais que serão utilizados.

As técnicas serão direcionadas para os pais e para os filhos, de maneira separada, com o intuito de prevenir a alienação parental, estabelecer a construção de comunicação aberta e construtiva, diferenciar as vias de comunicação existentes, fornecer informações úteis acerca das questões jurídicas inerentes à relação, desenvolver habilidades para a criação de um ambiente saudável de remodelação familiar.

A data da primeira oficina foi definida em reunião conduzida pelo coordenador do Núcleo de Solução de Conflito do TJ-MA, juiz Alexandre Abreu, a secretária do CMCF, Renata Desterro, os juízes Gladston Cutrim (Auxiliar da Corregedoria), Maria do Socorro Mendonça Carneiro (5ª de Família) e Maria Francisca Galberto de Galiza (4ª de Família), a defensora pública Kamila Barbosa Damasceno, e servidores do TJ-MA capacitados para aplicação das oficias.

Para o juiz Alexandre Abreu, a implantação da Oficina de Parentalidade é muito importante, tendo em vista a taxa de retorno dos conflitos, com as partes que já tiveram seus processos decididos voltando ao Judiciário para uma nova decisão.

“As oficinas chamam as famílias não para assistir, como telespectador, um juiz realizando uma decisão, mas sim, para construírem juntos um resultado satisfatório para todos”, destacou o magistrado.

De acordo com Renata Desterro, a família é a instituição basilar para todas as outras. “A família é estudada pela ciência do direito de maneira peculiar e as Oficinas corroboram com esse olhar, pois servirão para todos os que estão vivendo algum conflito nesse âmbito, dando suporte para os pais assumirem suas responsabilidades perante os filhos.

Programa

As oficinas de parentalidade integram um programa educacional e preventivo, transformando os casais em protagonistas da solução de seus conflitos, de forma a assumirem responsabilidade por suas vidas e pela vida de seus filhos a partir do contato com um método facilitador do relacionamento conflituoso.

Parceiros– Na identificação de setores do sistema de atenção pública de defesa de direitos, tem-se com parceiros os setores do psicossocial do Judiciário, da Defensoria Pública e do Ministério Público, os Centros de Referência de Atenção Social dos Municípios (CRAS) e escritórios de atendimento das faculdades de Serviço Social e Psicologia.

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