SÃO LUÍS - O professor Bruno da Silva Azevedo deu início, na manhã de quinta-feira (29), ao módulo "Tópicos em Sociologia Criminal", na Escola Superior do Ministério Público (ESMP). Na primeira parte, o expositor, mestre em Antropologia, tratou do indivíduo no interior das instituições criminais, tendo como referência principal os estudos do sociólogo estadunidense Erving Goffman, autor de "Manicômios, Prisões e Conventos". "Certas instituições excluem o indivíduo de um contato social mais amplo, criando uma relação social no interior delas", disse o professor, sobre uma das questões abordadas.
No turno da tarde, Bruno Azevedo destacou a visão do criminoso ou marginalizado de acordo com próprios criminosos, fundamentada pelo conhecimento antropológico. O autor de referência foi o antropólogo Roberto DaMatta. "Existem categorias criadas pelos próprios criminosos para diferenciá-los, como 'vagabundo', 'bandido', 'malandro', 'estuprador'", destacou.
Na ocasião, os alunos assistiram ao filme "Carandiru", de Hector Babenco. A ideia, segundo Bruno Azevedo, foi proporcionar um novo olhar sobre o longa de acordo com as teorias estudadas.
O módulo "Tópicos em Sociologia Criminal" faz parte do Curso de Pós Graduação em Ciências Criminais e teve continuidade nesta sexta-feira (30). A diretora da ESMP é a procuradora de justiça Themis Maria Pacheco de Carvalho.
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