Cultura

Museu Afro-digital possibilita acesso à história

Divulgação/Fapema

Atualizada em 27/03/2022 às 12h06

SÃO LUÍS - Com o apoio da Fundação de Amparo à Pesquisa e ao Desenvolvimento Científico e Tecnológico do Maranhão (Fapema) e da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes), Museu Afro-digital do Maranhão, projeto coordenado pelo antropólogo e museólogo, Sérgio Figueiredo Ferretti, ligado à Universidade Federal com a tecnologia da informação.

O Museu Afrodigital do Maranhão permite o acesso ao conhecimento e transforma o passeio em uma navegação pela cultura afro-brasileira via internet. O site www.museuafro.ufma.br reúne na web todos os tipos de mídias, cuja importância está na divulgação da cultura para sociedade e ensino para o desenvolvimento de estudos aos interessados.

“Temos coleções sobre religião, cultura popular, quilombos e exposições temáticas. Em cada uma dessas coleções, dispomos de documentos, imagens, vídeos e áudios. O museu tem cerca de 2.500 fotos expostas. Imagens, por exemplo, da pesquisa de Mário de Andrade, em 1938, no Maranhão, cedido pela Biblioteca Municipal de São Paulo, além de fotos cedidas por fotógrafos e pesquisadores aqui do Maranhão e de outros estados. Há também todo um trabalho técnico, que é feito pelo setor de informática da UFMA”, afirmou Sérgio Ferretti.

O museu digital foi iniciado há três anos e está interligado em rede com outros museus digitais das Universidades Federais da Bahia (UFBA) e Pernambuco (UFPE) e a Estadual do Rio de Janeiro (UERJ) e estimula o uso da memória social tanto maranhense como nacional, promovendo relações de reconhecimento e identificação. Nesse aspecto, a ideia foi de construção de um acervo de documentos digitais e de um museu com memórias vivas.

Essa oportunidade de integrar os sites permitiu ainda maior intercâmbio de informações. “Nessas quatro universidades, começamos um projeto para criar em cada, o museu afro-digital, cujo objetivo é recolher e divulgar materiais relacionados com a cultura afro-brasileira, tendo em vista a importância da cultura na sociedade e a importância da legislação nacional que exige divulgação e ensino de estudos afros. Então é um instrumento importante da divulgação da cultura afro-brasileira no Maranhão”, comentou o antropólogo.

Segundo o pesquisador Sérgio Ferretti, o site tem muitos acessos e só no ano passado tiveram mais de 10 mil consultas. E pensando em melhorar ainda mais a interatividade do museu afro-digital do Maranhão, algumas novidades estão sendo observadas.

“Uma forma também que pensamos é que haja retorno, onde o internauta participe e contribua para o site. Então, no futuro, tentaremos caminhar para que haja esse intercâmbio entre museu digital e o internauta. Inicialmente na Bahia, ele dizia por escrito o que achava do conteúdo, dava suas sugestões e fazia observações. Pensamos em receber essa colaboração para enriquecer mais o trabalho”, complementou Ferretti.

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