Inadimplência

Feirão Limpa Nome: seis passos antes de renegociar

Doutor em Educação Financeira dá orientações de como aproveitar o Feirão.

Divulgação/Assessoria

Atualizada em 27/03/2022 às 11h21
(Foto: Divulgação)

SÃO PAULO – A falta de educação financeira tem levado muitos brasileiros ao endividamento e inadimplência. Entre os dias 6 e 30 de novembro, muitas empresas estão abertas para negociar as dívidas on-line pelo Serasa, mas antes de ir para esta etapa é importante que o consumidor conheça seus números e faça uma faxina financeira. Afinal, apenas com uma mudança comportamental é possível sair dessa situação de forma definitiva.

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doutor em Educação Financeira e presidente da Associação Brasileira de Educadores Financeiros (Abefin), Reinaldo Domingos, dá orientações de como aproveitar o Feirão:

1- Colocar na ponta do lápis todas as dívidas que possuir;

2- Destacar as de produtos e serviços essenciais – como energia elétrica, água e moradia – e as de maior incidência de juros – como cheque especial e cartão de crédito. Esses pagamentos devem ser prioridade;

3- Fazer um diagnóstico financeiro, ou seja, saber exatamente quais são seus ganhos e gastos mensais;

4- Com os números em mãos, elimine despesas supérfluas ou desnecessárias;

5- Vá para a negociação apenas quando souber o quanto terá disponível mensalmente para pagar;

6- Se tiver reservas financeiras para quitar as dívidas, negocie para obter bons descontos. Se não conseguir, poupe mensalmente e também as rendas extras, como o 13º salário, para voltar a negociar em um futuro próximo.

"Esses passos são extremamente necessários, pois só se deve buscar a renegociação de dívidas quando tiver condições de pagar, ou seja, após conhecer as suas finanças e se planejar. Um passo precipitado pode até piorar a situação", orienta Domingos.

O Educador Financeiro complementa, explicando que o consumo consciente é a chave para a diminuição do endividamento e, consequentemente, da inadimplência. “As pessoas precisam parar e se fazer algumas perguntas, antes de sair abrindo a carteira. Isso faz parte de ser educado financeiramente”, orienta.

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