SÃO LUÍS - Um dado revela que o Maranhão tem o menor percentual do país de médicos proporcionalmente ao número de habitantes. A constatação faz parte de um relatório elaborado por especialistas do programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento, junto como outros órgãos e o Unicef. São 8,1 médicos para 10 mil habitantes no Estado.
Além disso, o Maranhão é o segundo Estado do país que mais depende do Sistema Único de Saúde (SUS). No total, 93,1% da população maranhense precisa do serviço público de saúde.
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A precarização do trabalho dos médicos no interior do Estado acarreta em uma concentração maior dos profissionais na capital, de acordo com a Associação Médica do Maranhão.
Para o presidente da Associação Médica do Brasil, José Albuquerque, a falta de concursos na área médica só contribuiu para a péssima qualidade do serviço médico.
Não existe concursos. Os médicos são contratados de maneira terceirizada, quarteirizada por empresas ou organizações sociais que ganham licitações utilizando o que se chama de ‘leilão reverso’. Ou seja, eles oferecem o menor preço. Quem oferecer o menor preço com a consulta ou com o procedimento, ou no pacote global do atendimento é que ganha a licitação. Isso, é claro, se transforma numa péssima qualidade do serviço e faz com que muitos serviços sejam de péssima qualidade não só na capital como também no interior”, afirmou José Albuquerque.
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