Hospital São Domingos

Cardiologista do Hospital São Domingos alerta para os riscos da má alimentação para a saúde do coração

Segundo o cardiologista do Hospital São Domingos, Dr. Fábio Lisboa Borba Brito, alerta que, hoje, a alimentação é muito industrializada e com altas quantidades de açúcar refinado.

Publipost / Hospital São Domingos

Atualizada em 26/03/2022 às 18h50
O cardiologista do Hospital São Domingos, Dr. Fábio Lisboa Borba Brito, afirma que não existe dieta “milagrosa”.
O cardiologista do Hospital São Domingos, Dr. Fábio Lisboa Borba Brito, afirma que não existe dieta “milagrosa”. (Foto: Divulgação)

SÃO LUÍS - Muitas pessoas não atentam, mas a alimentação tem forte influência na saúde do coração. Diabetes, obesidade, aumento do colesterol ruim (LDL) e até infarto são alguns dos problemas causados por má alimentação.

O cardiologista do Hospital São Domingos, Dr. Fábio Lisboa Borba Brito, alerta que, hoje, a alimentação é muito industrializada e com altas quantidades de açúcar refinado. “As pessoas têm o hábito de comer grande quantidade de alimentos, durante todo o dia, e fazer pouco exercício físico, então, não ocorre o gasto calórico desse excesso, resultando em acúmulo de gordura e os consequentes problemas na saúde, como a diabetes, obesidade e até infarto”, diz.

Dr. Fábio Borba afirma que não existe dieta “milagrosa”. Segundo ele, existem dietas que têm um efeito mais rápido, entre elas, as de baixa ingestão de carboidratos, mas são difíceis de serem mantidas por longos períodos, ocasionando o efeito “sanfona”.

“Com essas dietas, o paciente consegue perder 10 kg, 15 kg rapidamente em um ou dois meses, mas não as mantém, porque foge muito do que ele está habituado a fazer, então o resultado é abandonar a dieta”, complementa. O ideal mesmo é a pessoa ter consciência de que determinado tipo de alimento em excesso vai lhe fazer mal. “A mudança alimentar envolve também a mudança de vida, tem que ter disciplina, senão, não consegue o efeito desejado”, afirma o cardiologista.
Consultas

Ele orienta que para ter efeitos positivos, as mudanças na alimentação precisam ser acompanhadas de um programa de exercícios físicos, mas tudo baseado na rotina da pessoa, biótipo e necessidades. É essencial também a consulta a profissionais de saúde, que vão desde clínico geral, cardiologista, ortopedista e nutricionista.

“A orientação do profissional de saúde é importante para evitar possíveis problemas na saúde e para se ter maior proveito da atividade física, dependendo do objetivo de cada um”, afirma Dr. Fábio Borba.
Esse acompanhamento médico e nutricional é fundamental por quem faz uso de suplementos, como os badalados whey e BCA, que, podem parecer bem inofensivos, mas podem ser maléficos ao coração e a outros órgãos, caso o uso não seja bem orientado e controlado.
Energéticos

Outra bebida que oferece riscos cardiológicos são os energéticos, que, a partir de determinadas quantidades podem causar sérios problemas.O médico alerta para o perigo que tais líquidos representam para a saúde.

“Os energéticos possuem de 80 a 100 miligramas de cafeína por unidade. Se a pessoa consumir em torno de 5 unidades, estará ingerindo grande quantidade desta e de outras substâncias que compõem a bebida, então, como algumas pessoas são mais sensíveis a essas substâncias, podem apresentar efeitos adversos, como aumento da pressão arterial e arritmias”, explica o médico.
E o risco é potencializado se o energético for associado à ingestão de bebida alcoólica, aumentando os riscos cardíacos. “Apesar de ser um líquido, o álcool favorece a desidratação e isto, associado a substâncias como a cafeína, em uma pessoa sensível, pode ter consequências desastrosas para a saúde. Por isso, o correto é evitar essa mistura e sempre que consumir bebida alcoólica, tomar o cuidado de estar bem hidratado”, conclui Dr. Fábio Borba.

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