Crime por encomenda

Preso 3º suspeito de execução no Maiobão em que esposa da vítima é apontada como mandante

Crime teve como vítima Charles Cutrim de Sousa, de 30 anos, e foi registrado no Maiobão em 2020.

Imirante.com, com informações da Mirante AM

Atualizada em 27/03/2022 às 11h01
Charles Cutrim era empregado da empresa Vale e, além do patrimônio pessoal, possuía seguro de vida.
Charles Cutrim era empregado da empresa Vale e, além do patrimônio pessoal, possuía seguro de vida. (Foto: Divulgação)

SÃO LUÍS – Foi preso na manhã desta quinta-feira (26) o terceiro suspeito de participação no assassinato de um homem, em que a própria esposa da vítima é suspeita de ser a mandante do crime.

Lairsson de Jesus, como foi identificado o terceiro suspeito, foi preso na cidade de Sarandi no Estado do Paraná, onde foi cumprido um mandado de prisão expedido pela Justiça. Em entrevista à reportagem da Mirante AM, o delegado Clarismar de Oliveira afirmou que as investigações apontam que o homem preso hoje foi quem efetuou os disparos contra Charles Cutrim de Sousa, de 30 anos.

O crime aconteceu no dia 27 de março de 2020, por volta das 5h50, no Residencial Renascer, no Maiobão, em Paço do Lumiar. Charles foi morto na porta de casa. A princípio, a polícia trabalhava com a hipótese de latrocínio, mas as investigações apontaram que ele foi vítima de crime por encomenda.

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Nessa quarta (25), a Polícia Civil do Maranhão deu cumprimento a dois mandados de prisão e mandados de busca e apreensão nos bairros Pirapora e Vila Luizão, em São Luís, contra outros dois suspeitos de participação no crime, a viúva da vítima e um suspeito da execução.

O delegado Clarismar disse que, em depoimento na delegacia, a esposa da vítima explicou o que motivou o crime. “As investigações apontaram que a viúva da vítima acabou contratando esses dois indivíduos para que executassem o seu marido que, segundo ela, a agredia, ameaçava de morte, não acetava o fim do relacionamento”, confessou a mulher à polícia.

De acordo com a Polícia Civil, com o andamento das investigações realizadas pela Delegacia de Homicídios da Área, ficou comprovado que a própria companheira de Charles contratou dois homens, para que executassem ele, mediante pagamento da quantia de R$ 15 mil. O combinado foi de que a mulher entregasse R$ 1.500 de “entrada” para os assassinos e pagasse o restante em 19 parcelas de R$ 700. A última parcela teria sido paga em agosto deste ano.

Charles Cutrim era empregado da empresa Vale e, além do patrimônio pessoal, possuía seguro de vida.

O terceiro preso será interrogado no Paraná. Os outros presos estão no sistema prisional de São Luís. A operação, batizada de “Viúva Negra’’, encerra a primeira fase da investigação do crime.

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