Aedes aegypti

Maranhão já registra 680 casos de dengue em 2021, diz SES

Estado também já registrou 21 casos de chikungunya e seis de zika vírus; todas as doenças são transmitidas pelo mosquito aedes aegypti.

Imirante.com

Atualizada em 27/03/2022 às 11h02
Doenças são transmitidas pela picada do mosquito.
Doenças são transmitidas pela picada do mosquito. (Foto: Divulgação)

SÃO LUÍS – Nos sete primeiros meses deste ano, o Maranhão já registrou 680 casos confirmados de dengue, 21 de chikungunya e seis de zika vírus. Os dados são da Secretaria de Estado da Saúde (SES), que afirmou também não ter registrado nenhuma morte causada pelo aedes aegypti, mosquito transmissor das doenças.

De acordo com a SES, em 2020 foram notificados 1.621 casos de dengue, 85 de chikungunya e 66 de zika vírus foram confirmados. Cinco óbitos por dengue foram confirmados. Já das demais arboviroses não houve óbitos.

Dengue

A transmissão da dengue se dá pelo mosquito aedes aegypti, por meio de quatro sorotipos ou vírus (1, 2, 3 e 4) que estão em circulação no país. A intensidade de circulação é alternada e os surtos da doença costumam ocorrer quando há mudança na circulação. Existem dois tipos de dengue, a comum e a hemorrágica que é o tipo mais forte da doença.

Segundo o boletim médico do Ministério da Saúde, entre os principais sintomas estão febre alta (acima de 38º), dores musculares intensas, dor ao movimentar os olhos, mal estar, falta de apetite, dor de cabeça e manchas vermelhas pelo corpo.

O diagnóstico é feito por um médico por meio de exames laboratoriais. Caso apresente algum desses sintomas, é importante procurar um serviço de saúde para diagnóstico e tratamento adequado. O Sistema Único de Saúde (SES) oferece tratamento gratuito para a doença.

Zika vírus e chikungunya

Já a zika também é transmitida pelo mosquito aedes aegypti, por meio de relação sexual. Em mulheres gestantes, a infecção atinge os fetos que podem nascer com microcefalia. Entre os sintomas estão vermelhidão e coceira pelo corpo, febre baixa, conjuntivite sem secreção, dor nas juntas e dor de cabeça.

Como se prevenir

Como forma de combater a infestação do mosquito transmissor, além do suporte das autoridades, o cidadão também pode eliminar os focos ao adotar as estratégias de combate ao mosquito. Veja abaixo:

- Colocar areia nos vasos de planta ao invés de água. Nos que tiverem água, limpar bem com uma escova e sabão, só tirar a água não adianta;

- Não jogar lixo e entulho em locais sem coleta;

- Limpar calhas d'água;

- Não deixar água parada em garrafas, tampas, baldes, bacias, pneus;

- Tampar a caixa d'água;

- Uso de repelentes;

- Colocar água sanitária nos ralos.

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