Eleições 2022

Edivaldo parece adotar silêncio estratégico sobre disputa de 2022

Ex-prefeito de São Luís, Edivaldo Holanda Júnior ainda não se posicionou sobre a possibilidade de disputar o Governo do Estado em 2022

Ronaldo Rocha da editoria de Política

Atualizada em 27/03/2022 às 11h02
(divulgação)

SÃO LUÍS - O ex-prefeito de São Luís, Edivaldo Holanda Júnior (sem partido), tem mantido cautela em relação ao seu futuro político no estado.

Próximo do PSD - o ato de filiação à legenda está marcado para o dia 4 de agosto -, ele já foi anunciado pelo presidente estadual da sigla, deputado federal Edilázio Júnior, como pré-candidato ao Governo do Maranhão de 2022.

Também já teve o nome assegurado para a sucessão ao governador Flávio Dino (PSB) pelo deputado estadual César Pires, que vai migrar para o PSD nas próximas semanas.

Apesar de toda a exposição, o ex-prefeito tem optado pelo silêncio.

Edivaldo Júnior jamais disse que disputará o Governo do Estado. E jamais negou interesse no pleito.

O silêncio do ex-gestor parece ser estratégico.

Dois nomes dentro do grupo governista aparecem com forca política para a disputa: o vice-governador Carlos Brandão - que hoje conta com a simpatia e o entusiasmo de Flávio Dino -, e que a partir de abril de 2022 estará no comando do Executivo Estadual; e o senador Weverton Rocha (PDT), que conseguiu consolidar um grupo político, formado por deputados estaduais e federais, dezenas de prefeitos e presidentes de partido.

Em todo esse contexto, Edivaldo surge com o know how de ter deixado a administração pública com elevada aprovação popular e a possibilidade de trabalhar um discurso de que ele já estaria “preparado” para assumir o desafio de comandar os rumos do Maranhão.

Apesar disso, o ex-pedetista ainda não dispõe de uma estrutura política mínima que o coloque em “pé de igualdade” com os até então principais adversários.

É preciso atrair partidos para o seu projeto, fixar um número razoável de apoio no Legislativo e percorrer o Maranhão para convencer prefeitos a "abraçarem a causa”.

Nada inviável. No entanto, é preciso tempo para que as coisas aconteçam.

E tempo ainda é um aliado para este caso. Faltam mais de 12 meses para as eleições de 2022.

Muita coisa pode acontecer daqui até dezembro deste ano, por exemplo.

E parece ser convicto nisso, que Edivaldo adota cautela e evita cravar um projeto político para 2022.

Se ele está certo ou errado, ironicamente, somente tempo mesmo poderá revelar...

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