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Dados do IBGE apontam que o Maranhão tem maior taxa de informalidade do país

Além do Maranhão, as maiores taxas de informalidades por Estados no Brasil estão no Amazonas (59,0%) e no Pará (59,0%).

Imirante.com. com informações do G1

Atualizada em 27/03/2022 às 11h03
Essa mesma pesquisa apontou que o desemprego no Maranhão possui uma taxa de 17% logo no primeiro trimestre de 2021.
Essa mesma pesquisa apontou que o desemprego no Maranhão possui uma taxa de 17% logo no primeiro trimestre de 2021. (Foto: Biné Morais / O Estado)

SÃO LUÍS – O Maranhão teve a maior taxa de informalidade entre todos os Estados do Brasil no 1º trimestre 2021, em comparação ao trimestre finalizado em dezembro de 2020. Os dados foram divulgados nessa quinta-feira (27), pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

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De acordo com o levantamento feito pelo IBGE, a taxa de desocupação e pessoas sem trabalho no país, apontaram recordes neste ano. Segundo o órgão, só no Maranhão, 61,6% da população está enquadrada na informalidade.

Além do Maranhão, as maiores taxas de informalidades por Estados no Brasil estão no Amazonas (59,0%) e no Pará (59,0%). Já os menores índices estão em Santa Catarina (27,7%), Distrito Federal (29,3%) e São Paulo (29,5%).

O levantamento feito pelo IBGE, apontou os Estados com os maiores percentuais de desalentados na força de trabalho, que são pessoas que não trabalhavam, na semana da pesquisa, gostariam de ter um emprego, mas desistiram de procurar. O Maranhão lidera com 20,8%, e o Estado de Alagoas com 17,8% da população. Os menores índices de desalentados ficaram com os Estados de Santa Catarina (1,1%), Mato Grosso (1,7%) e Paraná (1,9%).

Essa mesma pesquisa apontou que o desemprego no Maranhão possui uma taxa de 17% logo no primeiro trimestre de 2021, tendo em vista as dificuldade causadas pelo agravamento da pandemia em todo o Brasil. E, com isso, o índice no Estado ficou acima da média nacional de desemprego, que equivale a 14,7% durante o mesmo período.

Por região, a taxa de informalidade foi estimada em 53% no Nordeste e 55,6% no Norte, sendo as únicas que lideram o raking ficando acima da média nacional, que equivale a 39,6%.

Ainda segundo o IBGE, os 12 Estados que registraram o maior recorde de desemprego, estão: Rondônia, Tocantins, Maranhão, Piauí, Ceará, Pernambuco, Alagoas, Sergipe, Bahia, Minas Gerais, Rio de Janeiro e Goiás.

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