Terminais

Grupo CCR vence leilão de concessão dos aeroportos de São Luís e Imperatriz

Concessão é válida por 30 anos; terminais maranhenses fazem parte do bloco Central, com valor estimado de investimentos em R$ 1,8 bilhão.

Imirante.com

Atualizada em 27/03/2022 às 11h03
Saguão do aeroporto de São Luís.
Saguão do aeroporto de São Luís. (Foto: divulgação / Infraero)

SÃO LUÍS – Os aeroportos de São Luís e Imperatriz foram leiloados, nesta quarta-feira (7), e que levou a concessão dos terminais por 30 anos foi a Companhia de Participações e Concessões (CPC), do grupo brasileiro CCR.

Os terminais aéreos de São Luís e Imperatriz integram o bloco Central, composto também pelos aeroportos de Goiânia (GO), Teresina (PI), Palmas (TO) e Petrolina (PE), que também foram leiloados nesta quarta-feira.

Investimentos

O governo federal estima investimentos de R$ 6,1 bilhões nos aeroportos concedidos à iniciativa privada. O valor estimado para o bloco Central, em que os aeroportos de São Luís e Imperatriz fazem parte, é de R$ 1,8 bilhão.

Leilão

Além dos dois aeroportos do Maranhão, outros 20 terminais também foram leiloados, que correspondem a 11% do tráfego aéreo nacional de passageiros, de acordo com a Agência Nacional de Aviação Civil (Anac).

Esse é o primeiro leilão da Infra Week, como foi batizada a sequência de três dias de leilões de concessões em infraestrutura, que vai render ao governo R$ 3,3 bilhões em pagamentos de outorga - o mínimo esperado era de R$ 185 milhões.

Os blocos

Estão no bloco Norte os aeroportos de Manaus (AM), Porto Velho (RO), Rio Branco (AC), Cruzeiro do Sul (AC), Tabatinga (AM), Tefé (AM) e Boa Vista (RR). O lance mínimo havia sido estipulado em 47,9 milhões.

No bloco Sul foram concedidos os terminais de Curitiba (PR), Foz do Iguaçu (PR), Navegantes (SC), Londrina (PR), Joinville (SC), Bacacheri (PR), Pelotas (RS), Uruguaiana (RS) e Bagé (RS). O valor mínimo para esse lote era de R$ 130,2 bilhões.

O bloco Central é composto pelos aeroportos de Goiânia (GO), São Luís (MA), Teresina (PI), Palmas (TO), Petrolina (PE) e Imperatriz (MA). O lance mínimo era de R$ 8,1 milhões.

O Ministério da Infraestrutura espera que os terminais, por onde circulam cerca de 24 milhões de passageiros por ano, recebam aproximadamente R$ 6,1 bilhões em investimentos. Devem, segundo o ministério, ser investidos R$ 2,85 bilhões no bloco Sul, R$ 1,8 bilhão no Central e R$ 1,4 bilhão no Norte.

Outros leilões

Já o terminal do porto de Pelotas (RS) é voltado para carga em geral, em especial toras de madeira, contribuindo para a cadeia logística da produção de celulose, e tem uma área de cerca de 23 mil m².

Segundo o Ministério da Infraestrutura, as concessões dos terminais portuários devem resultar em investimentos de R$ 600 milhões pela iniciativa privada em modernização e melhorias. Vencerá a disputa quem oferecer o maior valor de outorga.

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