SÃO LUÍS - Os casos de dengue em São Luís tiveram redução de 30% no último ano. Os dados fazem parte do levantamento da Secretaria Municipal de Saúde (Semus). Em relatório divulgado pelo órgão, no ano passado (de janeiro a dezembro), foram 737 pessoas infectadas. Em 2019 foram confirmadas 1.045 ocorrências da doença.
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A atualização dos dados é feita pelo Programa de Combate às Arboviroses da Semus que, periodicamente, atualiza as informações referentes ao controle da dengue, zika e chikungunya pelo Levantamento Rápido de Índices para o aedes aegypti (LIRAa), uma metodologia que permite uma amostragem das enfermidades em determinado período.
Outras doenças causadas pelo aedes
Ainda segundo a Semus, houve queda de 63% de ocorrências de zika de 2019 para 2020 (176 para 64 casos notificados) e de 74% nos casos de febre chikungunya (de 187 para 49 casos confirmados). Em 2020, foram registrados dois óbitos relativos às arboviroses, sendo um por dengue e outro por chikungunya.
Desde o início da pandemia, os agentes de endemias modificaram suas metodologias de trabalho nas visitas domiciliares nos distritos de São Luís. Além de uso de máscaras e luvas, os profissionais também foram orientados quanto ao uso de álcool gel. É orientado também que, quando possível, os agentes devem manter distância física e segura dos moradores das casas visitadas, conforme preconizado pelo Ministério da Saúde (MS).
Para o secretário de Saúde de São Luís, Joel Nunes, a queda nos índices é um estímulo para que a atual gestão mantenha os dados positivos. “Foi necessário um replanejamento do setor para se adaptar às medidas sanitárias e, ao mesmo tempo, prevenir a população quanto ao mosquito transmissor das arboviroses, em especial a dengue. Nossa meta é manter este importante trabalho, ampliando as áreas de cobertura”, afirmou.
Segundo o coordenador do programa de Arboviroses de São Luís, Pedro Tavares, é fundamental que a população auxilie o trabalho do poder público. “É importante que, em especial, neste período de pandemia, a população evite o acúmulo de água em recipientes e limpe os reservatórios de água constantemente, higienizando com água sanitária ou sabão para evitar a proliferação dos ovos do mosquito Aedes”, disse.
Além das visitas domiciliares, é mantida a circulação dos carros fumacê, com produto borrifador específico para o combate ao Aedes.
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