Relembre os fatos

Lockdown em São Luís e luto na imprensa maranhense: como foi o mês de abril

Veja os fatos marcantes do quarto mês do ano de 2020.

Imirante.com

Atualizada em 27/03/2022 às 11h05
Foto: Rafaelle Fróes/G1 MA.
Foto: Rafaelle Fróes/G1 MA.

SÃO LUÍS – Com a pandemia avançando e fazendo cada dia mais vítimas na capital, abril foi marcado por um conjunto de medidas que mudaram o dia a dia dos ludovicenses. As ruas da Grande Ilha ficaram desertas diante de um lockdown, o primeiro no país. A Covid-19 ainda nos fez perder talentos inesquecíveis da imprensa maranhense.

Linha do Tempo: COVID-19 - Tudo sobre o coronavírus no Maranhão

Situação de emergência por propagação de coronavírus. Assim foi classificado pelo Ministério da Saúde o cenário em São Luís, no “mês quatro”. Respiradores chegavam para o Maranhão cuidar de seus pacientes em estado mais grave, mesmo assim o número de mortes por complicações da Covid-19 se multiplicavam rapidamente. A imprensa local teve perdas irreparáveis: os jornalistas Roberto Fernandes e Alfredo Menezes.

Foto: Neto Cordeiro/Imirante.com.
Foto: Neto Cordeiro/Imirante.com.
Foto: Arquivo/O Estado.
Foto: Arquivo/O Estado.

A Litorânea teve manhã com acessos proibidos, em razão da “teimosia” do maranhense. O governo do Estado prorrogou o decreto de isolamento social e as normas de restrição ao comércio na Ilha de São Luís. E o uso de máscara em locais públicos passou a ser obrigatório no Maranhão. Mas a procura pelo auxílio emergencial lotou e causou aglomerações nas agências da Caixa.

O vírus não parou de se espalhar. A cidade de Imperatriz registrou a primeira morte pelo novo coronavírus. E, até o fim de abril, São Luís já atingia 100% de ocupação dos leitos de UTI exclusivos para pacientes com Covid-19, e passava de 2 mil o número de casos confirmados da doença. Foi aí que a Justiça do Maranhão decretou o lockdown na Região Metropolitana de São Luís. O governador Flávio Dino (PCdoB) acatou a decisão sobre o confinamento mais rigoroso.

Enquanto isso, as declarações do presidente Jair Bolsonaro sobre o alastramento do novo coronavírus no país assustavam uns, preocupavam outros e geravam críticas. Uma delas: "E daí? Lamento. Quer que eu faça o quê?", disse Bolsonaro sobre o dia em que o Brasil bateu recorde de notificações de óbitos por Covid-19.

Para aliviar a tensão, o país acompanhou a final do Big Brother Brasil 2020 e deu a vitória à médica anestesiologista Thelma Assis. Celebramos, também, os 90 anos de vida do ex-presidente José Sarney. Mas lamentamos a trágica morte do cantor Paulynho Paixão que se envolveu em um acidente de moto no Piauí.

No esporte, foi anunciado auxílio da Confederação Brasileira de Futebol (CBF) à Federação Maranhense e quatro times. Segundo a CBF, 140 clubes do país foram beneficiados com medidas de apoio financeiro. Destaque ainda para o garoto maranhense que viralizou na internet com vídeo de um golaço durante uma partida de “travinha” na avenida Ferreira Gullar, entre Ilhinha e São Francisco. Depois disso, Caio, de 10 anos, recebeu convite para teste no Santos.

Após tanta especulação, Luiz Henrique Mandetta anunciou sua saída do comando do Ministério da Saúde em abril, sendo substituído pelo médico Nelson Teich. Ainda no cenário nacional, o governo federal confirmou em abril o saque de até R$ 1.045 do FGTS, que começou em junho.

Casos de violência também chamaram a atenção no quarto mês do ano, como o fato sobre um homem que matou a mulher, ateou fogo na casa e acabou morto, no município de João Lisboa. Um sargento da Polícia Militar do Maranhão foi baleado durante uma tentativa de assalto no Maiobão.

Os conflitos na terra indígena Arariboia levaram o governo estadual a solicitar o envio da Força Nacional, após um índio ter sido baleado na cabeça.

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