Relembre os fatos

Covid-19 e 1ª morte no Maranhão, auxílio de 600, sem Lençóis: como foi o mês de março

Veja os fatos marcantes do terceiro mês do ano de 2020.

Imirante.com

Atualizada em 27/03/2022 às 11h05

SÃO LUÍS – O terceiro mês do ano de 2020 será lembrado na história do Maranhão como o início da pandemia que trouxe medo, tristeza e mudanças drásticas. O Estado registrou o primeiro caso e também a primeira morte pelo novo coronavírus. Em março, apagaram-se as luzes nos palcos e a bola parou de rolar.

Linha do Tempo: COVID-19 - Tudo sobre o coronavírus no Maranhão

O “mês três” começou com crimes e tragédias que chocaram a população na Região Metropolitana, como a suspeita de estupro que teve como vítima uma menina de seis anos no Cidade Verde, e um idoso apontado como suspeito foi preso; violência também no centro do Estado, onde um adolescente foi degolado enquanto dormia em uma rede, em Brejo de Areia; o pastor preso suspeito de praticar abuso sexual durante "ritual de salvação", em Sucupira do Norte; e ainda tragédia, como de uma mãe em trabalho de parto e seu bebê que morreram em um acidente em São João do Caru.

Enquanto na China caía para um dígito o número de novos casos de infecção pelo coronavírus, no Maranhão o temor pela chegada do vírus no Estado só aumentava. Na noite de 20 de março, o governador Flávio Dino (PCdoB) confirmou, pelo perfil dele no Twitter, o primeiro caso da Covid-19 no Estado. Pouco mais de uma semana depois, veio a notícia da primeira morte por causa do vírus no Maranhão.

Foto: Reprodução.
Foto: Reprodução.

A essa altura, várias medidas já tinham sido adotadas. A Prefeitura de São Luís suspendeu as aulas nas escolas da rede municipal de ensino. O governo federal recomendou o cancelamento e o adiamento de eventos por causa do coronavírus. Com sintomas de resfriado, a cantora Claudia Leitte cancelou um show que faria em Santa Inês, no Maranhão. A Covid-19 ameaçava, a partir dali, todo o setor de entretenimento, bem no mês em que a rainha da sofrência, Marília Mendonça, retornava da licença maternidade.

Foto: Celso Tavares/G1.
Foto: Celso Tavares/G1.

O lazer foi ficando cada vez mais impossível. Os Lençóis Maranhenses se tornaram nada mais que planos para “quando isso passar”, resguardados e inacessíveis por ora. A Feirinha São Luís foi suspensa por tempo indeterminado, e o Lollapalooza Brasil acabou sendo adiado. Não foi diferente no esporte. Se nos primeiros quinze dias de março, o Sampaio Corrêa anunciava Léo Condé como novo técnico, na segunda quinzena, o futebol do Brasil parou completamente.

Após tantas especulações sobre o auxílio emergencial que seria distribuído ao trabalhador informal brasileiro, o presidente Jair Bolsonaro anunciou o valor das parcelas de R$ 600. Por outro lado, ele criticou o isolamento social, uma das medidas recomendadas pelas autoridades sanitárias para conter o novo coronavírus. O exemplo veio do interior do Maranhão, onde a ação generosa de uma senhora de 87 anos buscava barrar o avanço do vírus em Santa Quitéria. A idosa Bernarda Costa costurava máscaras e doava para vizinhos.

Foto: Divulgação.
Foto: Divulgação.

Março também foi marcado pelo início da manobra de retirada do óleo combustível do navio Stella Banner, que encalhou na costa maranhense em fevereiro de 2020. E no cenário nacional, em março, completou dois anos do assassinato da vereadora carioca Marielle Franco e do motorista Anderson Gomes.

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