Fraudes

Polícia investiga suspeito de aplicar golpes financeiros em escola particular de São Luís

A Polícia Civil informou que um dos suspeitos preso é funcionário da escola.

Imirante.com, com informações da Polícia Civil

Atualizada em 27/03/2022 às 11h05
Material apreendido com o suspeito.
Material apreendido com o suspeito. (Foto: divulgação / Polícia Civil)

SÃO LUÍS – A Polícia Civil do Maranhão cumpriu dois mandados de busca e apreensão, na manhã desta terça-feira (27), contra suspeitos suspeitos de praticarem fraudes financeiras em uma escola da rede privada de ensino da capital maranhense. Os suspeitos foram presos em dois apartamentos de um condomínio no bairro Turu, em São Luís.

A polícia informou que as investigações começaram há alguns meses, por meio do Departamento de Combate a Crimes Tecnológicos da Superintendência Especial de Investigações Criminais (DCCT/Seic), com a finalidade de apurar e identificar fraudadores de boletos de pagamentos de mensalidades de estudantes da instituição de ensino.

Ainda de acordo com a polícia, o esquema se dava quando um dos fraudadores entrava em contato com os pais dos estudantes, que pagavam as mensalidades por meio de boletos bancários, oferecia o serviço com um preço abaixo do valor real da mensalidade e, posteriormente, invadia o sistema de pagamento da escola e dava baixa nos boletos.

A polícia também informou que na residência de um dos presos, que é funcionário da escola e principal investigado da prática das fraudes, diversos objetos eletroeletrônicos foram apreendidos, assim como aparelhos celulares e modens de internet.

A polícia acredita que há, pelo menos, dois anos o funcionário da escola já estava realizando esta modalidade criminosa. O valor do prejuízo para a instituição de ensino gira em torno de R$ 95 mil.

Ainda segundo a Polícia Civil, as investigações seguem a fim de identificar se mais pessoas estão envolvidas nas fraudes contra a escola. Após análise e perícia de todo material apreendido, o procedimento policial será arremetido para a Central de Inquéritos.

Segundo o delegado responsável pelo caso, após ser encaminhado à delegacia, foi aplicada medida cautelares, como afastamento da escola.

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