Covid-19

Flávio Dino anuncia reabertura de cinemas, parques infantis e eventos com até 150 pessoas no Maranhão

Durante entrevista coletiva, nesta sexta-feira (16), o governador do Maranhão falou ainda sobre casos de reinfecção no estado, Inquérito Sorológico, vacinação contra a Covid e segunda onda de contágio.

Liliane Cutrim/Imirante.com

Atualizada em 27/03/2022 às 11h06
Governador do Maranhão, Flávio Dino (PCdoB), durante entrevista coletiva, nesta sexta-feira (16).
Governador do Maranhão, Flávio Dino (PCdoB), durante entrevista coletiva, nesta sexta-feira (16). (Foto: Reprodução/YouTube)

SÃO LUÍS - O governador do Maranhão, Flávio Dino (PCdoB), anunciou, nesta sexta-feira (16), em entrevista coletiva, que vai liberar a reabertura de cinemas, parques infantis e eventos com até 150 pessoas. Nos locais, deverá haver a adoção de medidas sanitárias, para evitar o contágio pela Covid-19.

Flávio Dino disse que, na próxima segunda-feira (19), serão divulgados os atos de liberação da abertura desses espaços, com as normas que deverão ser seguidas.

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Ele afirmou que decidiu avançar em mais liberações, com base na queda no número de casos ativos, contágio e óbitos pelo novo coronavírus no Maranhão.

O governador ressaltou que o Maranhão permanece com a forte tendência de queda de casos ativos, tendo agora 2.807 pessoas em tratamento contra a Covid no Estado. Sobre a taxa de contágio, ele apontou que o Maranhão está, há 119 dias, com taxa abaixo de 1.

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Sobre a realização de festas públicas de réveillon, ele afirmou que não serão realizadas, pois reúnem centenas de milhares de pessoas. Já em relação às festas privadas, com mais de 150 pessoas, ele disse que se manifestará sobre o assunto no começo do mês de dezembro. Ele falou que liberará as festas se os números de contágio e óbitos continuarem favoráveis.

Casos de reinfecção

Sobre a suspeita de três casos de reinfecção no Estado, Dino afirmou que foram colhidas duas amostras de cada paciente. Ele informou que os casos suspeitos são de pessoas que tiveram sintomas, ficaram boas, mas depois tiveram de novo os mesmos sintomas com meses de diferença.

“Há uma análise genética, nós mandamos, inicialmente, essas amostras para o Instituto Evandro Chagas, que fica em Belém. E depois houve um entendimento entre o nosso laboratório central do governo do Maranhão e o próprio Instituto Evandro Chagas e a Fiocruz, para que essas amostras sejam enviadas, também, para a Fiocruz. A Fundação Oswaldo Cruz informou que o resultado da análise genética deve sair em, mais ou menos, três semanas. Até lá, estamos acompanhando os casos, para que as pessoas fiquem curadas”, explicou o governador.

Inquérito sorológico

Durante a coletiva, Flávio Dino informou, também, que a segunda fase do Inquérito Sorológico começa na próxima segunda-feira (19). Ao todo, 5.100 pessoas serão testadas até o dia 30 de outubro em 66 municípios. O resultado do inquérito sai no mês de novembro.

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“O inquérito é importante para aferir a chamada imunidade coletiva. Ou seja, você ter barreiras biológicas contra a expansão do coronavírus. O Inquérito sorológico afere por métodos científicos, estatísticos, por amostragem, mais ou menos, o número de pessoas que, provavelmente, tiveram contato com o vírus e desenvolveram anticorpos e, portanto, estão mais protegidas”, explicou Dino.

Ele ainda destacou que o resultado do inquérito será usado como parâmetro na preparação para o plano de contingência 2021 do governo do Maranhão, de enfrentamento à pandemia.

Vacinação e segunda onda de contágio

Acerca da segunda onda de contágio no estado, Flávio Dino disse que não se pode afirmar se haverá ou não, mas que a vacina seria a forma de evitar esse problema.

Ele citou o crescimento de casos em países da Europa e afirmou que é preciso manter atenção, pois alguns países estão tendo a segunda onda.

Sobre a vacina contra a Covid, o governador disse que há um debate no Brasil sobre qual vacina será adotada e quando.

“Nós temos esse debate entre o Instituto Butantan e a Fiocruz. O Instituto Butantan, que é do governo de São Paulo, está trabalhando com a vacina chinesa. Já a Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), que é do Governo Federal, está trabalhando com outra vacina. E há esse debate, se é uma ou outra e quando. Qual é a posição do governo do Maranhão? O Conselho Nacional dos Secretários de Saúde (Conass), presidido pelo secretário do Maranhão, Carlos Lula, pediu que o Ministério da Saúde inclua a vacina do Butantan em cronograma nacional, ou seja, para o governo do Maranhão, não interessa de onde vem a vacina, essa não é uma questão ideológica”, declarou Flávio Dino.

Ele destacou, ainda, que considera “uma irresponsabilidade monumental resistir a tramitação do processo de validação de uma vacina, porque, eventualmente, alguém não gosta da China”.

O governador destacou que se a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) autorizar a vacina ou se um instituto respeitado como o Butantan ou a Fiocruz validar uma vacina, ela deverá ser aplicada na população, nas pessoas que quiserem. E que isso será decisivo para impedir a chamada segunda onda.

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