Pesquisa

Setor de serviços avança 4,6% em agosto no Maranhão, segundo IBGE

Ainda de acordo com o IBGE, essa foi a sexta maior taxa de crescimento dentre todas as 27 unidades federativas.

Divulgação / IBGE

Atualizada em 27/03/2022 às 11h06
Pesquisa foi divulgada nesta quarta-feira (14), pelo IBGE.
Pesquisa foi divulgada nesta quarta-feira (14), pelo IBGE. (Foto: Adriano Soares / Imirante.com)

SÃO LUÍS - O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgou, na manhã desta quarta-feira (14), a Pesquisa Mensal de Serviços (PMS), referente ao mês de agosto. Trata-se de um panorama conjuntural do setor de serviços da economia brasileira.

Fazem parte do painel amostral da pesquisa empresas formalmente constituídas com 20 ou mais pessoas ocupadas que desempenham como principal atividade um serviço não-financeiro, excluído ainda o setor O (administração pública, defesa e seguridade social) da Classificação Nacional de Atividades Econômicas (Cnae).

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Maranhão

No Maranhão, em agosto de 2020, na comparação com mês anterior, com ajuste sazonal, o índice de volume de serviços cresceu 4,6%, depois de em julho, dada essa base de comparação temporal, o volume de serviços ter ficado estável: 0,0%.

Após a queda registrada em abril, que foi de -14,2%, nos dois meses em sequência, houve aumento: maio (1,9%) e junho (6,0%). Os números dos quatro últimos meses ainda não foram suficientes para reverter os três tombos registrados no ano, pois, além de abril, o volume de serviços no Maranhão retraiu-se nos meses de janeiro e fevereiro. Das 27 Unidades da Federação (UFs), em seis delas houve queda no volume de serviços, sendo que a maior retração foi detectada no TO (-5,5%).

Na comparação mês/mês igual ao ano anterior, ago.2020/ago.2019, no Maranhão, foi detectada uma queda de 4,9%, ritmo menor de recuo do que o observado no mês anterior, julho de 2020, nessa mesma base de cotejamento temporal: 9,8%. Para esse índice de comparação, mês/mês igual do ano anterior, no Maranhão, apenas no mês de março houve aumento no volume de serviços, 3,8%.

Em março de 2019, tanto na comparação mês/mês imediatamente anterior e mês/mês igual ao ano anterior, houve queda no volume de serviços, o que torna a comparação de março de 2020 com esse mês do ano anterior de fácil entendimento ao gerar um número positivo. Para esse indicador de comparação no tempo, 26 UFs apresentaram taxa negativa no volume de serviços. Apenas RO não teve queda, porém, ficou no patamar da estabilidade: 0,0%. As maiores quedas foram observadas no RN (-22,9%) e BA e AL, ambos com retração no volume de serviços na ordem de 23,4%. Dentre todas as UFs do Nordeste, o Maranhão teve menor queda no volume de serviços na comparação ago.2020/ago.2019.

As constantes ocorrências negativas no Maranhão no cotejamento mês/mês igual ao ano anterior vem implicando um acumulado negativo no ano de 2020 em relação ao ano de 2019. Com ano de 2020 fechado em agosto, cotejado com 2019, encerrado no mesmo mês, o volume de serviços caiu 6,9% no Maranhão.

Das 27 UFs, a única que apresentou uma taxa positiva no ano de 2020, fechado em agosto, na comparação com mesmo período de 2019, também encerrado em agosto, até o momento, foi RO, +3,5%. As seis maiores retrações no volume de serviços no ano foram observadas em UFs localizadas na região Nordeste, sendo que as duas maiores quedas foram observadas na BA (-18,6%) e em AL (-19,6%). Dentre todas as UFs do Nordeste, o Maranhão apresentou a menor queda.

Na base temporal de comparação que leva em consideração os últimos 12 meses (setembro de 2019 a agosto de 2020 cotejado com setembro de 2018 a agosto de 2019), o Maranhão apresentou um volume negativo de serviços de -4,0%.

À medida que números na comparação mês/mês igual do ano anterior, no Maranhão, foram negativos, o índice temporal que leva em conta os últimos 12 meses iniciou curva descendente. Até abril de 2020, na base de comparação temporal em que se leva em conta os últimos 12 meses, a taxa do volume de serviços, no Maranhão, resistia com número positivo. Desde janeiro de 2019 até abril de 2020, as taxas acumuladas a cada 12 meses eram, com efeito, positivas, superando um longo período de taxas negativas acumuladas a cada 12 meses, que perdurou de março de 2015 a dezembro de 2018.

Brasil

No Brasil, no mês de agosto de 2020, em comparação com o mês de julho de 2020, com ajuste sazonal, o índice de volume de serviços cresceu 2,9%. Foi a terceira taxa positiva seguida, depois de quatro meses, fevereiro a maio, com taxas negativas. As três taxas positivas, de junho a agosto, acumulando expansão de 11,2% ainda não foram suficientes para reverter queda acumulada no quadrimestre, de fevereiro a maio.

À medida em que se ampliaram as medidas de relaxamento quanto ao isolamento social no território nacional, o comportamento do volume de serviços nos três últimos meses foi impactado.

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